Imagine a cena: uma terça-feira comum numa assistência técnica de Anápolis (GO), até que — puff! — um celular simplesmente decide virar um mini vulcão em cima da mesa. E não contente com o susto, a danadinha da bateria resolveu repetir o espetáculo minutos depois!
Segundo relatos dos funcionários — ainda meio tremendo das pernas —, o aparelho chegou para conserto com aquele defeito chato de "não liga". Só que no meio dos testes, o troço soltou primeiro uma fumaça densa, depois estalos que pareciam rojões de São João. "A gente pulou da cadeira feito pipoca na panela", contou um técnico que preferiu não se identificar (e quem pode culpá-lo?).
O momento do caos
Eis a sequência que virou pesadelo:
- Primeira explosão: fumaça preta saindo como chaminé de trem a vapor
- Intervalo de 3 minutos — tempo suficiente pra galera achar que tinha passado o perigo
- Segunda rodada: labaredas de uns 30 cm e aquele cheiro de plástico derretido que gruda na roupa
O vídeo que circula nos grupos de WhatsApp mostra a equipe agindo rápido: jogaram um pano úmido (improviso heróico!), desligaram a energia geral e — esperteza pura — isolaram o "celular-bomba" num balde de metal. "Se fosse na gaveta do cliente em casa, capaz de botar fogo no sofá", comentou o gerente, ainda aliviado por ninguém ter se machucado.
Lição que fica
Especialistas ouvidos pela reportagem soltaram o verbo: "Isso aí é clássico de bateria pirêa ou aparelho adulterado". Dizem que quando o negócio incha igual pão no forno, já era sinal vermelho. E olha só a dica ouro: nunca — repito, NUNCA — tente carregar um celular que levou tombão ou ficou no sol o dia todo.
Pra completar, a loja vai passar a exigir termo de responsabilidade pra consertos duvidosos. "É igual caixa de chocolate: você nunca sabe o que vai encontrar dentro", brincou (ou não) um dos donos, enquanto limpava a fuligem das prateleiras.
