Tragédia em Guarujá: Cavalo morre atropelado em via movimentada e corpo fica exposto por horas
Cavalo morre atropelado em rua de Guarujá; corpo abandonado

Não é todo dia que você vê um cavalo no meio da pista — muito menos em uma situação tão trágica. Na última quinta-feira (18), Guarujá presenciou uma cena que deixou até os mais durões de coração partido. Um cavalo, provavelmente perdido ou abandonado, foi atropelado em uma das vias mais movimentadas da cidade. E o pior? O corpo ficou ali, exposto, por horas.

Segundo testemunhas, o animal parecia desorientado — quem sabe assustado com o barulho dos carros — antes do impacto. O motorista, coitado, nem teve tempo de frear. "Foi tudo muito rápido", contou um vendedor ambulante que preferiu não se identificar. "O cavalo simplesmente apareceu do nada, como um fantasma na madrugada."

Caos no trânsito e falta de ação

O que veio depois foi um misto de caos e inércia. O trânsito ficou um inferno, claro. Alguns motoristas desviaram como puderam; outros pararam para filmar (sim, esse é o mundo em que vivemos). Mas ninguém — nenhuma autoridade — apareceu para remover o corpo do animal por um bom tempo. "Parecia que todo mundo tinha mais o que fazer", reclamou uma moradora local, ainda abalada.

Quando finalmente resolveram agir, já era tarde demais para o cavalo — e para a paciência de quem passou pelo local. A pergunta que fica: como um animal de grande porte consegue vagar por uma área urbana sem que ninguém note? Será que faltou fiscalização? Ou será que casos assim são tratados como "mais um" na lista de problemas da cidade?

Um problema maior

Especialistas em bem-estar animal já alertaram inúmeras vezes sobre os riscos de animais soltos em vias públicas. Cavalos, vacas, até cachorros — todos podem se tornar vítimas do asfalto. Em Guarujá, onde o turismo e o urbano se misturam de forma tão caótica, talvez fosse hora de repensar alguns protocolos. Ou pelo menos de ter uma equipe de prontidão para situações como essa.

Enquanto isso, o cavalo — que ninguém sabe ao certo de onde veio — virou mais uma estatística triste. E os moradores, outra vez, ficaram com a sensação de que, quando se trata de certas emergências, estão por conta própria.