
Imagine tentar dormir com um som que parece uma britadeira no seu ouvido — é assim que moradores de um bairro na Bahia descrevem suas noites. A denúncia de poluição sonora virou um pesadelo diário, e a situação está longe de ser resolvida.
O que está acontecendo?
Segundo relatos, o barulho vem de uma fonte ainda não identificada, mas que já rendeu dezenas de reclamações. "Parece que alguém está martelando dentro da minha cabeça", desabafa Maria Silva, moradora local há 15 anos. Outros comparam o ruído a um motor de caminhão em ponto morto — só que 24 horas por dia.
Autoridades em ação (ou não?)
A prefeitura alega estar investigando, mas até agora... silêncio. E não é o bom tipo. Enquanto isso, fiscais ambientais prometem vistoria "nas próximas semanas" — tempo mais que suficiente para deixar qualquer um de cabelo em pé.
Curiosamente, o barulho parece obedecer a um horário comercial peculiar: começa por volta das 22h e vai até o amanhecer. Coincidência? Moradores duvidam.
E agora?
Sem solução à vista, a população recorre a tampões de ouvido, processos judiciais e até mudanças de endereço. "Já pensei em me mudar para o meio do mato", brinca (ou não) o aposentado João Santos, enquanto ajusta seu protetor auricular de caça.
Enquanto as autoridades se arrastam, o barulho continua — e com ele, a insônia coletiva de um bairro inteiro. Resta saber quem vai ceder primeiro: o sono dos moradores ou a paciência da justiça.