Adutora estoura e alaga região do estádio do Guarani em Campinas; veja vias bloqueadas
Adutora estoura e alaga região do estádio do Guarani

Não foi um dia qualquer para os moradores do entorno do estádio Brinco de Ouro, em Campinas. Logo no começo da manhã, um barulho ensurdecedor — quase como um trovão — anunciou o caos: uma adutora de grande porte simplesmente estourou, liberando uma enxurrada d'água que transformou ruas em rios improvisados.

Quem passava pelo local precisou se virar nos 30. Carros? Quase flutuando. Pedestres? Tiveram que improvisar rotas alternativas, descalços ou não. A água, sem cerimônia, invadiu tudo — calçadas, garagens, até mesmo parte da avenida principal que dá acesso ao estádio do Guarani.

Onde o caos se instalou

Segundo testemunhas, a água começou a subir rápido, muito rápido. Em menos de meia hora, pontos como:

  • Avenida Imperatriz Tereza Cristina (trecho próximo à entrada do estádio)
  • Rua Proença (altura do número 200)
  • Vielas laterais da região do Brinco de Ouro

viraram verdadeiros obstáculos aquáticos. Alguns motoristas, teimosos, tentaram avançar e ficaram a ver navios — ou melhor, a ver seus carros meio submersos.

E a Sabesp?

Pois é. A equipe de emergência chegou em tempo recorde, mas o estrago já estava feito. Enquanto técnicos corriam para conter o vazamento, um funcionário — que preferiu não se identificar — soltou a pérola: "Isso aqui é obra pra mais de um dia, viu? A tubulação já vinha dando sinais...". Será que dava pra ter evitado?

O trânsito, claro, virou um quebra-cabeça. Agentes da CET tiveram que redesenhar o fluxo na marra, desviando carros por ruas secundárias. E olha que nem era horário de pico ainda!

Moradores da região, acostumados com os perrengues urbanos, já começaram a contar os prejuízos. "Minha garagem parece uma piscina", reclamou Dona Marta, dona de uma lojinha próxima. Outros se preocupavam com a possibilidade de faltar água — afinal, quando uma adutora dessa vai pro espaço, o abastecimento costuma ficar capenga.

Enquanto isso, no estádio, a rotina seguiu... meio molhada. O clube garantiu que os treinos não seriam afetados, mas aquele cheiro de terra encharcada deve ter dado um clima a mais nos exercícios.

Uma coisa é certa: Campinas não vai esquecer tão cedo essa enxurrada surpresa. E você? Já passou por algo parecido na sua cidade?