Motorista Foge após Dar Ré e Esmagar Trabalhador em MT: Caso Vai a Júri Popular
Motorista foge após esmagar trabalhador e vai a júri em MT

Imagine a cena: um dia normal de trabalho que se transforma em pesadelo. Foi exatamente isso que aconteceu naquele fatídico 18 de julho de 2022, numa propriedade rural de Tangará da Serra. Um operário, simplesmente fazendo seu serviço, teve a vida ceifada de maneira brutal - esmagado por um caminhão que dava ré.

O detalhe que mais choca? O condutor, depois de cometer a manobra fatal, simplesmente... fugiu. Abandonou tudo e todos, deixando para trás a cena horrenda sem sequer tentar prestar auxílio. Que tipo de pessoa faz isso?

Dois anos depois, a justiça chega

Quase dois anos se passaram desde a tragédia. Dois anos de investigações, processos e, certamente, muita dor para a família da vítima. Agora, finalmente, o caso vai a júri popular. O Ministério Público não teve dúvidas: classificou o crime como homicídio doloso.

Traduzindo: a acusação acredita que o motorista agiu com intenção de matar ou assumiu o risco de fazer isso. Forte, não? A defesa, claro, tentou reclassificar para homicídio culposo (sem intenção), mas o pedido foi negado. A justiça entendeu que havia elementos suficientes para sustentar a tese de dolo.

O que significa ir a júri?

Para quem não está familiarizado com o juridiquês, júri popular é coisa séria. São sete cidadãos comuns que vão decidir, baseados nas provas e testemunhas, se o acusado é culpado ou não. Não é qualquer crime que vai pra júri - apenas os casos mais graves, como homicídio doloso.

O motorista, é claro, vai ter que encarar o tribunal. E a pergunta que fica é: será que a fuga vai pesar na decisão dos jurados? Porque convenhamos, fugir do local não é exatamente um comportamento de quem não teve culpa...

O caso está sendo acompanhado pela 2ª Vara Criminal de Tangará da Serra. Ainda não há data marcada para o julgamento, mas uma coisa é certa: a família da vítima espera ansiosamente por justiça.

É daquelas histórias que faz a gente pensar: no fim das contas, somos todos responsáveis pelas nossas ações - especialmente quando colocamos a vida dos outros em risco.