
Um escritório de advocacia de Campinas (SP) solicitou o adiamento de audiências após a morte de uma estagiária em um acidente. No entanto, a juíza responsável negou o pedido, mantendo as datas marcadas.
A tragédia ocorreu na última semana e abalou não apenas os colegas de trabalho da jovem, mas toda a comunidade jurídica da região. A estagiária, cujo nome não foi divulgado, perdeu a vida em um acidente cujos detalhes ainda não foram totalmente esclarecidos.
Escritório argumentou por luto coletivo
O escritório alegou que o falecimento causou um impacto emocional profundo na equipe, justificando a necessidade de um período para o luto. "Estamos todos devastados", teria dito um dos sócios no pedido protocolado à Justiça.
Porém, a magistrada entendeu que não havia motivos suficientes para alterar o calendário judicial. Em sua decisão, destacou que "o funcionamento da Justiça não pode parar", mesmo em situações trágicas como essa.
Reações mistas na comunidade jurídica
O caso gerou debates entre profissionais do Direito:
- Alguns defendem que a humanização do judiciário deveria prevalecer
- Outros apoiam a decisão da juíza, citando a necessidade de continuidade dos trabalhos
- Especialistas discutem os limites entre empatia e eficiência no sistema judicial
A Polícia Civil continua investigando as circunstâncias exatas do acidente que tirou a vida da estagiária. Familiares e colegas organizam uma homenagem para as próximas semanas.