Tragédia no Mar: Baiano da Petrobras Morre em Acidente na Coreia do Sul
Baiano da Petrobras morre em acidente na Coreia do Sul

Uma notícia triste e dura cruzou o oceano e chegou à Bahia. Um trabalhador baiano, funcionário de carreira da Petrobras, morreu após se envolver em um acidente industrial. O fato aconteceu em uma plataforma – um daqueles gigantes de aço que operam no mar – mas não em águas brasileiras. A tragédia se desenrolou do outro lado do mundo, na Coreia do Sul.

A informação, confirmada pela própria estatal, jogou uma luz sombria sobre os riscos que acompanham a rotina desses profissionais. A vítima, cujo nome ainda não foi liberado por respeito à família, estava lotado na unidade de negócios da Bahia. Imagina só a dor de receber uma notícia dessas? De saber que um ente querido partiu em um país distante, longe de tudo e de todos?

A Petrobras, através de uma nota oficial, confirmou o ocorrido e disse que está prestando todo o suporte necessário à família. A empresa também afirmou que está acompanhando as investigações sobre as causas do acidente. É aquela burocracia dolorosa e necessária que tenta, inutilmente, dar algum sentido ao que aconteceu.

O que se Sabe até Agora?

Os detalhes ainda são escassos, um quebra-cabeça com peças faltando. O acidente ocorreu em uma unidade sob gestão da Samsung Heavy Industries (SHI), uma das maiores construtoras de plataformas do planeta. A Petrobras, vale lembrar, tem contratos de construção e manutenção com esse estaleiro coreano.

Não é a primeira vez, infelizmente, que acidentes fatais mancham o histórico de obras encomendadas pela petrolífera no exterior. Isso acende um alerta vermelho – será que os protocolos de segurança estão sendo seguidos à risca? A gente sempre espera que sim, mas quando a tragédia bate à porta, é impossível não questionar.

O corpo do trabalhador deve ser repatriado para o Brasil em breve. Enquanto isso, uma equipe da empresa deve embarcar para a Ásia para acompanhar de perto o andamento do caso. É uma espera angustiante para os familiares, que agora tentam digerir uma perda irreparável.

Uma vida ceifada muito cedo. Um luto que começa longe de casa. Uma história que termina em silêncio, no mar.