Imagine estar em sala de aula, dedicando-se ao que ama, quando de repente — ploft! — o teto simplesmente cai. Foi exatamente o pesadelo vivido por uma professora em Agudos, interior de São Paulo, que agora receberá R$ 50 mil de indenização da prefeitura local.
O caso, que parece saído de filme de terror pedagógico, aconteceu numa creche municipal. A estrutura, que deveria ser sinônimo de proteção, transformou-se em risco. E olha que não foi um simples susto: a educadora sofreu ferimentos reais, daqueles que deixam marcas físicas e psicológicas.
Justiça não perdoa
A decisão judicial foi taxativa — a prefeitura falhou feio na manutenção do prédio. "Negligência gritante", definiu o juiz, ao analisar as provas técnicas que mostravam sinais de deterioração ignorados há tempos. (Coisa que, convenhamos, não deveria acontecer num local que abriga crianças diariamente, não é mesmo?)
Os R$ 50 mil determinados na sentença visam cobrir:
- Tratamentos médicos já realizados
- Possíveis sequelas futuras
- E claro, aquele dano moral que não tem preço — afinal, trabalhar com medo do próprio ambiente não deveria ser normal
E as outras escolas?
Aqui entra o ponto que deixa qualquer um de cabelo em pé: será que essa creche era caso isolado? Moradores relatam que várias unidades escolares na região apresentam problemas estruturais similares. "Sempre reclamamos, mas só agem quando acontece uma desgraça", desabafa uma mãe que prefere não se identificar.
Enquanto isso, a prefeitura — que poderia ter gasto bem menos com reformas preventivas — agora arca com custos judiciais e o desgaste de imagem. Ironia ou justiça? Você decide.
