O que começou como um simples mergulho nas águas mornas da Bahia transformou-se num pesadelo. Um homem — cuja identidade ainda não foi divulgada — desapareceu no mar após tentar, em vão, se agarrar às rochas escorregadias da região. Aconteceu no último fim de semana, mas o gosto amargo da tragédia ainda paira no ar salgado.
Testemunhas contam que ele nadava tranquilamente quando, de repente, uma correnteza mais forte o arrastou. "Foi tudo tão rápido", disse um dos banhistas, ainda abalado. "Ele tentou se segurar nas pedras, mas a força da água era maior."
Buscas intensas
Os bombeiros trabalharam contra o relógio — e contra o mar. Helicópteros, barcos, mergulhadores... Nada foi poupado na tentativa de encontrá-lo. Mas o oceano, como sabe quem vive perto dele, guarda seus segredos com ferocidade.
"É uma área perigosa", admitiu um dos socorristas, com a voz carregada da experiência de quem já viu demais. "As correntes mudam de direção sem aviso, e as rochas, que parecem inofensivas, viram armadilhas."
Alerta para banhistas
Enquanto as buscas continuam — agora com menos esperança —, o caso serve de alerta. Quantos de nós já nos aventuramos em águas desconhecidas sem pensar duas vezes? O mar não perdoa descuidos, e essa lição, dura demais, repete-se todo verão.
Autoridades locais reforçam: evitem áreas não sinalizadas, respeitem as bandeiras de alerta e, principalmente, não subestimem a força das águas. Porque o mar, mesmo quando parece calmo, esconde perigos que nem sempre deixam rastros.
