
Uma cena que começou como mais um dia tranquilo no litoral da Paraíba rapidamente se transformou em tragédia. Por volta das 9h desta quinta-feira (17), banhistas que aproveitavam o mar calmo da Praia do Poço, em Cabedelo, se depararam com algo sinistro: um corpo masculino boiando a cerca de 50 metros da areia.
"A princípio pensei que fosse algum objeto estranho", contou um pescador local que preferiu não se identificar. "Quando me aproximei, o coração quase parou." O susto foi geral — quem estava por perto imediatamente acionou o Corpo de Bombeiros.
Operação de resgate
Os militares chegaram em menos de 15 minutos, segundo relatos. Com equipamentos adequados, retiraram o corpo das águas que, ironicamente, estavam especialmente convidativas naquele dia. A vítima, um homem aparentando entre 35 e 40 anos, vestia apenas bermuda — sem documentos ou qualquer objeto que pudesse ajudar na identificação.
"É sempre doloroso quando acontece algo assim", comentou um dos socorristas, visivelmente abalado. "Principalmente quando não sabemos quem é ou como chegou até ali."
Mistério e investigação
A Polícia Civil já abriu inquérito para apurar as circunstâncias da morte. As primeiras informações sugerem que o corpo estava na água há pelo menos 12 horas — mas isso só o laudo pericial poderá confirmar. Marcas no cadáver? Nada óbvio a olho nu. Causa da morte? Aí já é outra história que só o IML vai desvendar.
Enquanto isso, na praia:
- Banhistas foram orientados a evitar o local do ocorrido
- Um clima de consternação tomou conta do calçadão
- Curiosos se aglomeraram, dificultando o trabalho das autoridades
"Todo mundo quer saber, né? Mas no fim é mais uma vida perdida de forma trágica", filosofou uma vendedora ambulante que testemunhou a cena. E ela tem razão — por trás do burburinho policial, há uma família que provavelmente nem sabe que perdeu alguém.
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de João Pessoa. Se você tem qualquer informação que possa ajudar a identificar essa pessoa, não hesite em contatar a delegacia mais próxima. Às vezes o menor detalhe — aquele que parece insignificante — pode ser a peça que faltava no quebra-cabeça.