
Era para ser mais uma noite de música e celebração na capital baiana, mas o que começou como um show animado na orla marítima se transformou em minutos de puro pânico. Imagine a cena: a banda tocando, o público curtindo, e de repente... a embarcação simplesmente começou a adernar.
Testemunhas contam que foi tudo muito rápido — uma coisa é você estar num clima de festa, outra é ver o palco literalmente afundando debaixo dos pés dos músicos. A água gelada do mar invadindo o convés, os instrumentos sendo engolidos, a confusão generalizada.
O momento do desespero
Por volta das 18h30 de domingo, o que era para ser um momento de entretenimento se tornou uma cena de filme de suspense. A embarcação, que até então comportava a banda e sua estrutura de som, começou a inclinar de forma assustadora. Alguns dizem que foi um problema estrutural; outros, que a embecaria não aguentou o movimento.
E olha, não deve ser fácil manter o equilíbrio num barco que está virando, ainda mais tentando salvar equipamentos musicais. Os músicos, coitados, tentaram se agarrar no que podiam enquanto a popa mergulhava nas águas escuras da Baía de Todos-os-Santos.
O resgate que deu certo
Felizmente — e isso é o que realmente importa —, todos os ocupantes foram resgatados com vida. O Corpo de Bombeiros agiu rápido, e até embarcações particulares se mobilizaram para ajudar no salvamento. Ninguém ficou ferido gravemente, apenas uns arranhões e sustos que, com certeza, vão render histórias para contar.
Os bombeiros confirmaram que nove pessoas estavam a bordo no momento do acidente. Todas saíram ilesas, pelo fisicamente, porque psicologicamente... bem, isso é outra história.
E agora?
Agora começa a apuração das causas. A Marinha já foi acionada para investigar o que levou ao naufrágio — se foi excesso de peso, falha na estrutura ou simplesmente um daqueles acontecimentos inexplicáveis. O barco, é claro, ficou praticamente submerso, virando mais uma atração triste na paisagem da orla.
Enquanto isso, a banda deve estar se recompondo — e torcemos para que os instrumentos segurados, porque prejuízo musical também dói.
Salvador, cidade de tantas histórias, acrescentou mais um capítulo dramático — e felizmente, sem vítimas fatais — à sua relação intensa com o mar.