Influenciador emociona ao homenagear filha de 3 anos que morreu afogada em piscina: 'Vazio que não se preenche'
Pai homenageia filha morta em afogamento e alerta sobre riscos

O coração de uma família no interior de São Paulo virou um caco de vidro na última segunda-feira. Aos 3 anos, a pequena Sofia — nome fictício para preservar a família — se afogou na piscina da casa onde morava, em Campinas. Uma daquelas tragédias que fazem a gente questionar: cadê o botão de pausa da vida?

Seu pai, influenciador digital com seguidores na casa dos milhares, usou as redes para desabafar. "Ela era minha luz", escreveu, junto com fotos que mostravam uma criança de sorriso fácil e olhos que pareciam guardar segredos de um mundo melhor. Difícil não se emocionar.

O acidente que mudou tudo

Segundo relatos, a menina estava sob os cuidados da avó quando o impensável aconteceu. Bastou um minuto de distração — desses que todo mundo já teve ao cuidar de criança — para o pior se materializar. A piscina, que antes era sinônimo de diversão, virou uma armadilha silenciosa.

Os bombeiros chegaram rápido, mas já era tarde. Sofia foi levada ao Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, onde os médicos confirmaram o óbito. O laudo preliminar? Afogamento. Três palavrinhas que pesam como toneladas no peito de quem fica.

O alerta que ninguém quer precisar dar

Entre lágrimas e memórias, o influenciador — que preferiu não se identificar — resolveu transformar a dor em alerta. Nas redes, ele listou cuidados básicos que poderiam ter evitado a tragédia:

  • Grades de proteção em TODAS as piscinas (não importa se é funda ou não)
  • Supervisão constante (e digo CONSTANTE mesmo)
  • Cursos de primeiros socorros para a família toda
  • Não confiar em boias ou brinquedos como "segurança"

"Se salvar uma vida, minha dor não será em vão", desabafou. E cá entre nós: ele tem toda razão. Dados do Ministério da Saúde mostram que afogamentos são a segunda maior causa de morte acidental em crianças de 1 a 4 anos no Brasil. Números que doem na alma.

O luto na era digital

O que chama atenção é como essa dor transbordou para o digital. Seguidores relataram arrepios ao ver a última foto postada pelo pai — Sofia com vestido amarelo, dias antes do acidente. "Parecia um presságio", comentou uma mãe, também em lágrimas.

Psicólogos ouvidos pelo G1 lembram: cada um lida com a perda à sua maneira. Se para alguns as redes são tabu, para outros, compartilhar a dor pode ser terapêutico. "Desde que não vire espetáculo", pondera a Dra. Luana Mendes, especialista em luto.

Enquanto isso, na casa vazia de risos em Campinas, resta o silêncio. E a lição mais dura de todas: às vezes, a vida nos ensina com golpes que jamais esqueceremos. Que Sofia descanse em paz — e que sua história salve outras vidas.