Imagine a cena: uma tarde comum, o sol ainda alto, e de repente — o caos. Em Cariacica, no Espírito Santo, uma brincadeira infantil saiu drasticamente do controle. Uma criança, cuja idade não foi divulgada (mas que, pelo relato, mal devia alcançar a maçaneta da porta), pegou um isqueiro e decidiu "experimentar" no colchão da casa. Resultado? Chamas que se espalharam mais rápido que boato em rede social.
O pai, tentando conter o desastre, acabou queimado — nada grave, segundo os bombeiros, mas suficiente para deixar qualquer um com os nervos à flor da pele. E não parou por aí: o fogo, espertinho, aproveitou para dar um pulo nas quitinetes ao lado. Sim, aquelas pequenas, de madeira, que pareciam inofensivas até então.
O que aconteceu depois?
Os vizinhos, é claro, entraram em pânico. Alguns juraram ter ouvido a criança chorando, outros falaram de labaredas "altas como um poste". Bombeiros chegaram em minutos — coisa rara, né? — e controlaram o estrago antes que virasse um filme catástrofe.
- Feridos: Apenas o pai, com queimaduras leves. A criança? Assustada, mas ilesa.
- Danos: Duas quitinetes parcialmente carbonizadas e um colchão que virou cinza literalmente.
- Motivo: Curiosidade infantil + objeto inflamável = aula prática de física térmica.
Moradores da região reclamaram da falta de orientação sobre prevenção de acidentes domésticos. "Todo mundo fala de assalto, mas e os pirralhos com isqueiro?", questionou uma senhora que preferiu não se identificar. Faz sentido — quantas vezes você já viu campanhas sobre isso?
O Corpo de Bombeiros, por sua vez, soltou aquele comunicado padrão (sabe como é): "cuidado com materiais inflamáveis", "não deixe crianças sozinhas", "água não é sempre a solução". Mas convenhamos, quem lê esses avisos até acontecer uma dessas?
