Tragédia em RO: Criança de 3 anos perde a vida afogada em piscina durante festa de família
Criança de 3 anos morre afogada em piscina durante festa em RO

Não deveria ter sido mais que um domingo qualquer. Uma daquelas tardes quentes típicas do interior, onde a galera se reúne pra curtir um churrasco, botar o papo em dia e — claro — dar um mergulho na piscina pra refrescar. Mas o que era pra ser alegria virou luto em questão de minutos.

A pequena Maria — sim, vamos chamá-la pelo nome fictício porque essa história já tá dolorosa o bastante — tinha apenas 3 aninhos quando escorregou sem que ninguém visse. Três anos. A idade em que se descobre o mundo, em que tudo é brincadeira e magia. Dessa vez, a magia acabou no fundo de uma piscina durante uma confraternização de família em Vilhena, RO.

O que diabos aconteceu?

Pelos relatos, tava todo mundo distraído. Uns no churrasco, outros na cervejinha, aquela bagunça gostosa de final de semana. Ninguém percebeu quando a menina — ágil como só criança pequena sabe ser — escapou da vigilância dos adultos. Quando acharam, já era tarde demais.

Os bombeiros chegaram rápido, até. Mas entre o desespero dos familiares, os gritos, o caos... Sabe como é, né? Nessas horas o tempo vira uma coisa elástica, passa voando e ao mesmo tempo cada segundo pesa uma tonelada.

E agora, José?

Pois é. Todo mundo sabe que piscina e criança pequena é combinação perigosa. Mas na correria do dia a dia, a gente esquece. Acha que "só um minutinho" não faz mal. Só que faz. E como faz.

  • Nunca, repito, NUNCA deixe crianças sozinhas perto de água — nem que seja um balde
  • Coloque grades ou alarmes na piscina — sim, parece exagero até o dia em que não é
  • Designe um "vigia" rotativo nas festas — porque em grupo todo mundo acha que é responsabilidade do outro

Os especialistas tão cansados de repetir: afogamento é silencioso. Não tem espirro de água, não tem gritaria. É rápido e mortal. E olha só a ironia: acontece justamente nos lugares que a gente julga mais seguros — nossa própria casa, nosso quintal, nossa festinha inocente.

Enquanto isso, em Vilhena, uma família aprende da pior forma possível que alguns segundos de distração custam uma vida inteira. E a gente? A gente fica aqui, compartilhando a notícia e torcendo pra que pelo menos sirva de alerta.

Porque no fim das contas, todo mundo acha que "comigo não acontece". Até acontecer.