
Imagine isso: uma tarde comum, crianças brincando, até que um simples objeto de diversão vira uma ameaça. Foi o que aconteceu em Itapetininga, no interior paulista, quando uma arma de brinquedo — daquelas de plástico, com luzes e sons — decidiu pregar uma peça dos diabos.
Segundo relatos, o artefato infantil sofreu um curto-circuito inexplicável enquanto estava sobre uma cama. Em questão de minutos, as chamas se alastraram feito rastilho de pólvora. O pânico tomou conta. "Parecia um filme de terror", contou um vizinho, ainda abalado.
O estrago
Os bombeiros chegaram rápido, mas não rápido o suficiente. Parte do quarto virou cinzas — cortinas, roupas, até o colchão desapareceram num abraço de fogo. A fumaça? Densa o bastante para sufocar até um dragão. Felizmente, ninguém se feriu, mas o susto ficou.
Lições que queimam
- Supervisão é tudo: brinquedos eletrônicos nunca deveriam ficar ligados sem vigilância
- Parece exagero, mas extintores caseiros salvam vidas
- Eletrônicos + tecidos = combinação perigosa. Melhor evitar.
Ah, e detalhe: a arminha nem era daquelas piratas — tinha certificação do Inmetro. "Isso só prova que até o seguro pode falhar", filosofou o dono da casa, enquanto remexia os escombros.
No fim, o caso virou alerta geral. Porque convenhamos: ninguém espera que a infância pegue fogo literalmente, né? Fica o lembrete: perigo mora até nos lugares mais inocentes.