Milagre em Araçatuba: Bebê de 1 ano sobrevive a afogamento em piscina — 'Pensei que tinha perdido meu filho', desabafa mãe
Bebê sobrevive a afogamento em piscina em Araçatuba

Era pra ser mais um dia comum naquela tarde quente de julho em Araçatuba. Até que, em um piscar de olhos, o pânico tomou conta da família. Um bebê de apenas um ano — que não teremos o nome para preservar a identidade — caiu na piscina da residência enquanto brincava.

"Eu virei as costas por 30 segundos... foi o suficiente", conta a mãe, ainda tremendo ao lembrar. Quando percebeu, o pequeno estava imóvel no fundo da água. "Meu mundo desabou. Achei que ele tinha partido."

Os minutos mais longos da vida

O que se seguiu foi uma corrida contra o tempo. O pai, treinado em primeiros socorros (sortudo demais essa coincidência!), iniciou imediatamente as compressões torácicas enquanto a mãe ligava desesperada para o SAMU.

"Ele estava roxo, sem respirar", descreve o socorrista amador. Duas, três, quatro vezes... na quinta compressão, um milagre: o garoto tossiu e cuspiu água. "Nunca vi nada parecido — foi como se a vida voltasse a ele aos poucos", emociona-se.

O socorro que chegou a tempo

Quando a equipe médica chegou, o menino já estava consciente — pasmem! — mas foi levado às pressas para o Hospital Municipal. Lá, os médicos confirmaram: nenhuma sequela. "Casos assim são raros. A rapidez dos pais fez toda diferença", explica o pediatra Dr. Renato Almeida.

Detalhe crucial: a família tinha instalado cerca de proteção ao redor da piscina, mas o menino conseguiu passar por uma brecha. "Pensamos em tudo, menos nisso", lamenta a mãe.

Lição que fica

O caso, que poderia ter terminado em tragédia, virou exemplo na região. Bombeiros reforçam: "Vigilância constante é a única prevenção real. Crianças se afogam em silêncio, em menos de 30 segundos".

E a família? Transformou o susto em ação: já está organizando oficinas comunitárias sobre primeiros socorros. "Se nosso drama salvar outras vidas, valeu a pena", finaliza a mãe, abraçando o filho — agora vivo, pulsante, e cheio de histórias para contar quando crescer.