
Quem depende de ônibus em Manaus pode respirar aliviado — pelo menos por hoje. Nesta sexta-feira, 12 de setembro, os coletivos estão circulando normalmente pela cidade, sem nenhum tipo de interrupção. Mas a calmaria pode ser passageira.
Os rodoviários, aqueles que literalmente movem a cidade, estão com a corda toda no pescoço. E avisam: se as coisas não andarem para o lado deles, a paralisação volta à pauta. E ninguém quer isso, né?
O que está por trás da ameaça?
A questão, como quase sempre, se resume a dinheiro e condições de trabalho. Os profissionais do volante — e dos cobradores também — seguem insatisfeitos com os acordos feitos após a última greve, em agosto. Eles garantem que várias promessas ficaram só no papel, no famoso "empurra-empurra" entre empresas e governo.
Não é pouca coisa. Reajuste salarial que não saiu do lugar, benefícios que viraram fumaça e uma pressão diária que só quem está no trânsito caótico de Manaus conhece. É cansativo, e olha que eu só pego ônibus, imagina conduzir um o dia todo!
E agora, José?
A posição do sindicato é clara: querem sentar à mesa imediatamente para negociar. Se chamarem, eles vão. Se não chamarem... bem, aí a história pode tomar um rumo diferente. A ameaça de greve não é bluff — é um aviso sério de quem já está esgotado.
Para o passageiro, o recado é ficar de olho. A sexta-feira segue normal, mas o fim de semana e a próxima semana são uma incógnita. Melhor se programar e acompanhar as notícias, porque o clima é de apreensão. Ninguém merece ficar parado no ponto sem saber se o ônibus vai passar, não é mesmo?