
A crise no transporte público da Grande Florianópolis segue sem solução. Nesta terça-feira (18), uma audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT) terminou sem acordo entre sindicatos e empresas do setor, prolongando a greve que já afeta milhares de usuários.
Impasse continua
As negociações, que duraram horas, não avançaram nos principais pontos de discordância:
- Reajuste salarial para motoristas e cobradores
- Melhores condições de trabalho
- Revisão do plano de benefícios
Representantes das empresas alegam dificuldades financeiras para atender às demandas, enquanto os trabalhadores afirmam que os pedidos são justos diante da inflação e das más condições enfrentadas no dia a dia.
Impacto na população
Com a paralisação, o caos no transporte se intensificou:
- Pontos de ônibus superlotados
- Longas esperas por alternativas de transporte
- Aumento no número de pessoas chegando atrasadas ao trabalho
- Prejuízos econômicos para comércios e serviços
Moradores relatam situações críticas, especialmente nas regiões periféricas, onde o transporte público é a única opção para a maioria da população.
Próximos passos
O MPT marcou nova rodada de negociações para esta quinta-feira (20), mas não há garantias de que o impasse será resolvido. Enquanto isso, a categoria promete manter a greve até que suas reivindicações sejam atendidas.
As autoridades municipais estudam medidas emergenciais para minimizar os impactos, mas até o momento não apresentaram soluções concretas para o problema.