Parece que o custo de rodar pelas estradas do Paraná vai ficar mais salgado — e não estamos falando só do preço do café na próxima parada. A partir de 1º de setembro, oito praças de pedágio no estado vão ajustar seus valores, e o bolso do motorista é quem sentirá o impacto.
Quem trafega pela PR-323, por exemplo, vai notar a diferença logo no trecho entre Maringá e Paranavaí. O valor para veículos de passeio, que hoje é R$ 8,90, vai saltar para R$ 9,40. Uma subidinha de R$ 0,50 que, no fim do mês, pode fazer falta — especialmente para quem faz o trajeto diariamente.
Confira a lista completa dos reajustes:
- PR-323 (Maringá-Paranavaí): De R$ 8,90 para R$ 9,40
- PR-444 (Londrina-Apucarana): De R$ 6,20 para R$ 6,50
- PR-151 (Ponta Grossa-Castro): De R$ 7,10 para R$ 7,50
E não para por aí. Os caminhoneiros, que já enfrentam custos altíssimos, vão sentir ainda mais o aperto. Para veículos pesados, o aumento chega a quase 8% em alguns trechos — um verdadeiro balde de água fria no orçamento.
"É sempre assim", reclama o caminhoneiro João da Silva, que faz o trajeto Curitiba-Maringá três vezes por semana. "A gente mal se recupera de um aumento, e já vem outro. Parece que esquecem que o diesel também subiu."
Por que aumentou?
Segundo a concessionária responsável, o reajuste segue o contrato firmado com o governo do estado, que prevê correção anual com base em índices inflacionários. Mas será que a inflação justifica tudo? Alguns especialistas questionam se os serviços oferecidos acompanham essa escalada de preços.
Enquanto isso, os motoristas se viram como podem. Alguns já planejam alternativas, como evitar os horários de pico ou até mesmo mudar de rota — mesmo que isso signifique gastar mais tempo na estrada.
Uma coisa é certa: com ou sem aumento, as estradas continuarão cheias. Mas dessa vez, com motoristas um pouco mais preocupados em contar os trocados antes de passar na cancela.
