
Pois é, pessoal! A partir de amanhã, sexta-feira (15 de agosto), o bolso de quem dirige pelo Pará vai sentir um leve aperto. Os pedágios, que até então eram só uma promessa (ou ameaça, dependendo do ponto de vista), finalmente começam a valer. E olha, os valores não são exatamente convidativos.
Quanto Vai Custar?
Preparem o cartão, a grana ou o choro — porque os preços variam de R$ 5,50 a R$ 22,00, dependendo do seu "tamanho" sobre quatro rodas:
- Motos e veículos leves: R$ 5,50 — parece pouco, mas some isso na ida e volta todo dia...
- Carros de passeio: R$ 11,00 — o dobro, claro. Sem surpresas.
- Caminhonetes e furgões: R$ 16,50 — aqui já dói.
- Caminhões e ônibus: R$ 22,00 — para quem trabalha na estrada, é um belo rombo no orçamento.
E não adianta reclamar no Twitter — a decisão já está mais firme que café de posto. A justificativa? "Manutenção das rodovias". Será que vão mesmo consertar aquela ponte balançando ou é só mais um imposto disfarçado?
Onde (e Como) Pagar?
Os pontos de cobrança estão estrategicamente posicionados em três trechos críticos:
- BR-316 (próximo a Ananindeua) — porque nada como começar a cobrança perto da capital, né?
- PA-150 (na altura de Marituba) — para quem acha que escaparia pela estrada secundária.
- PA-391 (em Santa Bárbara do Pará) — sim, até no interior o pedágio chegou.
Pagamento? Só no dinheiro ou cartão. Esquece Pix ou promessa de pagar depois. E atenção: se passar sem pagar, a multa é de R$ 130,16 mais o valor do pedágio. Ou seja, melhor abrir a carteira.
E os Benefícios?
O governo garante que o dinheiro será usado para:
- Recapeamento das estradas (aqueles buracos que parecem crateras lunares)
- Sinalização nova (porque as placas atuais estão mais para enigma do que informação)
- Segurança (leia-se: talvez coloquem mais radares. Você foi avisado.)
Mas vamos combinar: ninguém segura a respiração esperando milagres. Afinal, quando foi a última vez que você viu uma obra rodoviária terminar no prazo?
Para quem usa essas estradas diariamente, a dica é: calcule a rota. Às vezes, um caminho mais longo (e sem pedágio) pode sair mais barato — e menos estressante.