Pedágio na BR-381: Cobrança Começa em Meio a Obras Inacabadas e Protestos em MG
Pedágio na BR-381 começa com obras incompletas

E aí, galera de Minas Gerais? A situação na BR-381 tá dando o que falar. Enquanto você lê isso, motoristas que trafegam entre Caeté e João Monlevade já estão pagando pedágio — mas cadê as melhorias prometidas? Pois é, a conta chegou primeiro que o serviço completo.

Desde esta segunda-feira, quem passa pelo trecho precisa desembolsar R$ 6,50 para carros de passeio. Caminhões? Ah, esses pagam bem mais — até R$ 31,90. E o pior: as obras que justificariam esse gasto extra ainda estão, digamos, no mundo da lua.

Promessas vs Realidade: O Jogo do 'Amanhã Eu Faço'

A concessionária Arteris, responsável pela rodovia, jurou de pés juntos que traria melhorias significativas. Sabe o que estava no pacote de promessas?

  • Duplicação de trechos críticos (que continua um sonho distante)
  • Sinalização nova e eficiente (tem trecho que parece um quebra-cabeça incompleto)
  • Acostamentos decentes (em alguns pontos, é melhor nem arriscar)
  • E aquelas lombadas eletrônicas que todo mundo adora? Só algumas funcionam direito

Parece aquela história do 'pagamento antecipado' — você paga agora e recebe o produto quando, mesmo? Se é que recebe.

O Povo Fala (E Reclama Muito)

Os moradores da região tão putos da vida, pra ser sincero. O motorista de caminhão João Silva, que faz esse trajeto todo santo dia, não segurou a língua: "É um absurdo cobrar por um serviço que não foi totalmente entregue. A gente paga pra andar numa estrada que ainda tem buracos, sinalização falha e obras inacabadas. Cadê o respeito?"

E não é só ele não. A comerciante Maria Santos, que depende da BR-381 pra receber mercadorias, tá vendo a situação com preocupação: "Além do custo extra, a gente ainda tem que lidar com os transtornos das obras que não terminam. Isso afeta nosso trabalho, nosso tempo, nossa paciência."

E a Concessionária, o que Diz?

A Arteris, claro, defende seu lado. Eles garantem que as obras estão seguindo o cronograma — aquele cronograma que sempre parece mais otimista que a previsão do tempo. Segundo a empresa, os investimentos no trecho são significativos e as melhorias vão sendo implantadas aos poucos.

Mas cá entre nós: não seria mais justo começar a cobrar quando a maioria das melhorias estivesse realmente pronta? Parece lógica básica, né?

Enquanto isso, os mineiros seguem pagando — e esperando. A BR-381, que já foi palco de tantas histórias, agora escreve mais um capítulo dessa novela que mistura desenvolvimento, promessas e uma boa dose de frustração.

Fica a pergunta no ar: quando, afinal, vamos ver a estrada que pagamos pra ter?