
Parece que o centro esportivo de Bauru, no interior de São Paulo, ganhou uma nova função — e não é exatamente a que você esperaria. O local, que antes era dedicado a atividades físicas e eventos comunitários, virou ponto de encontro para entusiastas de motocicletas motorizadas. E olha, a coisa tá feia.
Quem passa por lá nos fins de semana se depara com um cenário digno de filme de ação: motos cortando o espaço em alta velocidade, manobras arriscadas e um barulho que não deixa ninguém dormir. Os moradores da região já estão de cabelo em pé — e não é à toa.
O que dizem as autoridades?
A prefeitura, que até agora não se manifestou oficialmente, parece estar fazendo vista grossa. Enquanto isso, os frequentadores do centro esportivo reclamam que o espaço está praticamente inutilizável. "É um perigo", diz uma moradora que prefere não se identificar. "Meus filhos não podem mais jogar futebol aqui."
E não é só isso. O asfalto do local, que já não era lá essas coisas, está ficando ainda mais danificado com as rodadas dos pneus. Sem falar no risco de acidentes — porque, convenhamos, misturar motos em alta velocidade com áreas públicas nunca deu certo.
E os motociclistas?
Do outro lado, os pilotos defendem a prática. "A gente não tem onde andar", argumenta um deles, que pede para ser chamado apenas de "Zé da Moto". "A cidade não tem espaço pra gente, então a gente se vira."
Mas será que "se virar" significa transformar um equipamento público em pista particular? A discussão tá longe de acabar, e enquanto isso, o centro esportivo segue mais parecendo um set de filmagem de "Velozes e Furiosos" do que um local para a comunidade.
Uma coisa é certa: Bauru precisa urgentemente de uma solução que atenda a todos — antes que a situação descambe para algo pior. Porque, no fim das contas, ninguém quer ver o pior acontecer, não é mesmo?