Balneário Camboriú proíbe menores de 16 anos de pilotarem patinetes elétricos — entenda a nova lei
Balneário Camboriú proíbe patinetes elétricos para menores

Parece que a diversão sobre rodinhas vai ter limite em Balneário Camboriú. A prefeitura da badalada cidade catarinense decidiu colocar um freio — literalmente — no uso de patinetes elétricos por menores de 16 anos. E não é brincadeira: a partir de agora, quem desrespeitar a norma pode ver o brinquedo (ops, veículo!) ser apreendido e ainda levar uma multa salgada.

A decisão, que pegou muitos de surpresa, veio depois de um verdadeiro boom de acidentes envolvendo esses equipamentos. Só no último ano, o Corpo de Bombeiros registrou mais de 30 ocorrências graves — algumas com fraturas expostas e traumatismos cranianos. "É assustador ver crianças de 12, 13 anos deslizando a 40km/h entre carros", comenta um agente de trânsito que prefere não se identificar.

Como vai funcionar na prática?

Olha só o que muda:

  • Proibição total para menores de 16 anos — nem acompanhados dos pais pode
  • Patinetes apreendidos ficarão 30 dias no "pátio da prefeitura" (e olhe lá!)
  • Multa de R$ 130,40 para quem emprestar o veículo a menores
  • Obrigatoriedade de capacete para todos os usuários — sim, até para adultos

E não adianta chorar ou fazer cara de paisagem. A fiscalização promete ser rigorosa, especialmente na orla e nos calçadões lotados de turistas. "Vamos agir como quem tira balão de criança", brincou — sem graça — o secretário de Segurança.

E os pais, o que acham?

Nas redes sociais, a polêmica está dividida. Enquanto alguns elogiam a medida ("Finalmente!"), outros reclamam do "excesso de proteção". Tem até quem diga que vai continuar deixando os filhos usarem — mas aí, bom, o risco é todo deles (e do bolso também).

Uma mãe, que pediu para ser identificada apenas como "Fernanda, mãe do Lucas de 14 anos", confessou: "Sei que é perigoso, mas como proibir? Ele vai a pé pra escola agora?". Já o comerciante Roberto Silva, 52, apoia: "Aqui na minha loja já atendi três crianças machucadas por queda desses trotinetes. Tinha que regular mesmo."

Enquanto isso, nas lojas especializadas, o clima é de apreensão. "Vendas já caíram 40% desde o anúncio", lamenta um vendedor da região central. Mas, convenhamos, entre o lucro e a segurança, a escolha da prefeitura parece clara — ainda que impopular para alguns.