Aquele trecho da PA-150, que corta a zona rural de Paragominas, virou palco de uma tragédia irreparável na tarde desta quarta-feira (21). Por volta das 16h30, o que seria mais um dia comum de trabalho se transformou em cena de horror quando uma motocicleta Honda CG 160, pilotada pelo pastor José Maria Rodrigues da Silva, de 56 anos, colidiu frontalmente com um carro.
Testemunhas do acidente — e aqui a gente sempre se pergunta como deve ter sido horrível presenciar algo assim — contaram que a violência do impacto foi tamanha que o pastor foi arremessado a vários metros de distância. Não deu tempo de nada, sabe? Aquele momento que muda tudo em segundos.
O Samu chegou rápido, até que impressionante para uma área rural. Mas já era tarde demais. Os paramédicos tentaram reanimá-lo, fizeram de tudo, mas as lesões eram gravíssimas. O homem já não respondia mais, infelizmente. Quem estava por perto disse que o silêncio que se seguiu foi mais assustador que o barulho da batida.
Quem era o pastor José Maria
José Maria não era apenas mais um nome nas estatísticas trágicas do trânsito brasileiro — era um líder religioso conhecido na região, marido, pai de família. Aquele tipo de pessoa que faz falta, entende? Ele voltava de mais um dia de trabalho, seguindo sua rotina, quando o impensável aconteceu.
A Polícia Militar apareceu no local para isolar a área e fazer os procedimentos de praxe. Já o corpo foi levado para o Instituto Médico Legal de Paragominas, onde familiares — deve ser doloroso demais imaginar — aguardam para fazer o reconhecimento e liberação para o sepultamento.
E agora?
Enquanto isso, a investigação segue para apurar as causas exatas do acidente. Seria excesso de velocidade? Alguma distração momentânea? Falha mecânica? As perguntas se multiplicam, como sempre acontece nessas horas. A verdade é que uma família inteira chora a perda precoce de alguém que ainda tinha tanto para viver.
E a PA-150, mais uma vez, mostra sua face perigosa. Quantas vidas ainda serão perdidas até que algo mude de verdade? Mas essa é uma discussão para outro dia — hoje, o que resta é lamentar e refletir sobre como a vida pode ser frágil.
