
Uma cena que infelizmente se repete com frequência alarmante nas estradas brasileiras. Desta vez, o palco da tragédia foi a BR-251, em Minas Gerais, onde um motociclista perdeu a vida de maneira abrupta e violenta.
Parece que foi ontem - na verdade, era domingo, 28 de setembro - quando tudo aconteceu. O sol já se punha quando o condutor da moto resolveu fazer a travessia da rodovia. Quem nunca teve aquela pressa inexplicável? Só que desta vez, o resultado foi catastrófico.
O momento do impacto
Testemunhas contam que tudo aconteceu num piscar de olhos. A caminhonete, que trafegava normalmente pela pista, simplesmente não teve chance de evitar a colisão. O barulho, segundo relatos, foi ensurdecedor - aquela mistura sinistra de metal se contorcendo e vidro estilhaçando que fica ecoando na memória.
O que me deixa pensativo: será que daria tempo de reagir? O motociclista, cuja identidade ainda não foi divulgada, deve ter calculado mal a velocidade ou a distância. Coisa de segundos, mas com consequências eternas.
O aftermat da tragédia
Chegaram os bombeiros, veio o SAMU, todo aquele protocolo que conhecemos dos noticiários. Mas era tarde demais. O pessoal do resgate fez o que pôde, sabe como é - tentaram reanimar o motociclista no local mesmo, mas os ferimentos eram gravíssimos. Às vezes a vida escorre entre os dedos, literalmente.
O motorista da caminhonete, coitado, estava em estado de choque. Imagina a cena: você está dirigindo tranquilamente e, do nada, acontece uma tragédia dessas. Vai ficar marcado para sempre.
Essa estrada é perigosa?
A BR-251 já foi palco de outros acidentes, sim. Não é novidade para quem trafega regularmente por ali. O trecho onde ocorreu o acidente é daqueles que exigem atenção redobrada - e mesmo assim, quando o imprevisto acontece, parece que nada adianta.
O que me preocupa é que estatísticas são apenas números até atingirem alguém que conhecemos. E esta última vítima fatal vai engrossar essas estatísticas, infelizmente.
A Polícia Rodoviária já está investigando todos os detalhes. Querem entender exatamente como se deu a sequência de eventos que levou a este desfecho tão triste. O laudo pericial deve sair em breve, mas a essa altura, o que importa mesmo é que uma família perdeu alguém.
Enquanto isso, a lição que fica - e quantas vezes precisaremos repeti-la? - é que no trânsito, cada decisão importa. Cada segundo conta. E algumas escolhas, uma vez feitas, não têm volta.