
A rotina pacata da manhã de quarta-feira (21) na SC-445 foi brutalmente interrompida por uma cena de horror. Por volta das 7h30, o que deveria ser mais um trajeto rotineiro terminou em tragédia para um motociclista — uma história que, infelizmente, se repete com uma frequência assustadora nas nossas estradas.
Segundo informações apuradas, o condutor de uma motocicleta, cuja identidade ainda não foi divulgada, perdeu o controle do veículo de forma súbita e violenta. A queda foi imediata. Não havia outro veículo envolvido — apenas o asfalto implacável e o destino cruel.
O socorro foi acionado rapidamente, mas, convenhamos, nessas horas cada segundo parece uma eternidade. A Polícia Militar Rodoviária (PMRv) chegou ao local e encontrou uma cena desoladora. O Samu também compareceu, mas… bem, algumas batalhas já estão perdidas antes mesmo de começarmos a lutar. Nada pôde ser feito para reverter o quadro.
O que levou à queda?
Eis a pergunta de um milhão de dólares que fica pairando no ar. As investigações iniciais — e aqui eu digo, baseado no que se vê todo dia — apontam para a perda simples de controle. Mas será só isso? Má conservação da pista? Um animal que cruzou a estrada? Um mal súbito no condutor? A verdade é que, no momento, ninguém sabe ao certo. A PMRv ainda está colhendo depoimentos e analisando a cena para tentar reconstituir os últimos momentos antes do desastre.
O trágico episódio serve — mais uma vez — como um alerta mórbido e sonoro para todos nós. Motociclistas são, inquestionavelmente, os atores mais vulneráveis no complexo balé — muitas vezes desordenado — do trânsito. Exigem atenção redobrada, tanto de quem pilota quanto de quem divide a via.
E agora?
O corpo foi encaminhão para o Instituto-Geral de Perícias (IGP) em Lages. Lá, os peritos vão realizar os procedimentos de praxe, incluindo o exame de corpo de delito. Só depois disso a família, que deve estar vivendo um verdadeiro inferno particular, será oficialmente comunicada e poderá dar sequência aos trâmites tão dolorosos.
Enquanto isso, a SC-445 seguiu seu curso, como sempre segue. O trânsito foi liberado, a vida continuou para todos… menos para ele. Uma história terminada de forma abrupta e brutal numa manhã qualquer. Um lembrete duro e frio de como tudo pode mudar numa fração de segundo.