Era pra ser mais um dia normal. O tipo de terça-feira que começa com café, planejamento de clientes na agenda e aquele abraço apertado no filho antes de sair. Só que não foi. O destino — essa coisa caprichosa e às vezes cruel — decidiu outra coisa para Josiane de Fátima Cardoso.
Aos 39 anos, a vida dela foi interrompida de forma brutal e repentina num acidente na BR-280, próximo àquele trecho de Garuva, em Santa Catarina. O choque? Inexplicável. A dor? Incontável. Ela dirigia um Fiat Mobi, sozinha, quando o veículo simplesmente invadiu a pista contrária e colidiu de frente com um caminhão. O que causou aquilo? Até agora, só silêncio e especulações.
Josiane não era apenas um nome num boletim de ocorrência. Longe disso. Era uma profissional referência no mundo da beleza — uma daquelas cabeleireiras que não só transformam cabelo, mas autoestima. Seu salão era ponto de encontro, terapia e confiança. Clientes viram amigas, amigas viram fãs. Ela fazia questão de lembrar de cada detalhe, cada história contada naquela cadeira.
Muito mais que uma profissional
Mas seu maior orgulho, ah, esse tinha nome e sobrenome: o filho. Tudo o que ela fazia — cada corte, cada luz, cada mecha — era pensando no futuro dele. Uma mãe dedicada, daquelas que se viram nos trinta pra estar presente na escola, no futebol, na vida. Deixou um vazio que nem o tempo vai preencher.
O corpo dela foi levado para o IML de Joinville, e a perícia técnica já está a todo vapor tentando desvendar o que de fato aconteceu naquela curva. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou a gravidade do acidente, mas os motivos? Bem, esses ainda são um quebra-cabeça com peças faltando.
Uma tragédia dessas não é só uma notícia. É um lembrete — duro e frio — de como a vida é frágil. De como uma viagem rotineira pode virar uma despedida. A comunidade de Garuva e o mundo da beleza em Santa Catarina estão de luto. Perderam uma talentosa, uma guerreira, uma mãe.
E enquanto a investigação corre atrás de respostas, a família e os amigos correm atrás de forças. Forças pra seguir sem ela. Porque algumas histórias não deveriam terminar assim — no meio do caminho, sem aviso, sem sentido.
