
A vida é mesmo uma caixinha de surpresas — e das tristes, dessa vez. Nesta terça-feira (19), por volta das 7h da manhã, o que era pra ser mais um dia comum terminou em tragédia na BA-130, bem no distrito de Itaitu, em Jacobina.
Uma jovem de 22 anos, que até então tinha a vida toda pela frente, foi atropelada por um caminhão-pipa. Sim, um daqueles que a gente vê todo dia abastecendo casa, levando água… mas que, num descuido, mudou tudo.
Segundo a Polícia Militar, a vítima — cujo nome a gente ainda não pode divulgar — estava a pé na estrada quando o motorista do caminhão, também não identificado, simplesmente não a viu. O impacto foi forte. Muito forte.
Ela ainda foi levada correndo pra UPA local, mas não aguentou. Os ferimentos eram graves demais. Quem diria, né? Uma manhã qualquer, uma rotina, e de repente… tudo vira notícia triste.
O que se sabe até agora?
O caso tá sendo investigado como acidente de trânsito, mas a sensação que fica é de que poderia ter sido evitado. Sempre pode, não é? A BR-130, onde tudo aconteceu, é conhecida por ser movimentada — e, convenhamos, não é todo motorista que presta atenção como deveria.
O motorista do caminhão-pipa parou no local e cooperou com a polícia. Não fugiu, pelo menos. Mas e aí? Isso alivia a dor da família? Duvido.
O corpo da jovem foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Jacobina. Lá, os peritos vão fazer aquele trabalho silencioso — e tão necessário — de levantar os detalhes finais do que de fato aconteceu.
E a família?
Ah, a família… imagina só receber uma notícia dessas de manhã cedo? Tão jovem. Tão repentino. Tão… injusto.
Vizinhos e amigos já começaram a se mobilizar nas redes, mandando mensagem de apoio, solidariedade — aquela coisa que a gente faz quando não sabe muito bem o que dizer, mas quer pelo menos tentar amenizar o sofrimento alheio.
É nessas horas que a gente percebe: no fim, o trânsito não é feito só de carros e estradas. É feito de gente. De histórias. De sonhos interrompidos.
E mais uma vez, a pergunta que não quer calar: até quando?