Não deu nem tempo de reagir. Por volta das 8h30 dessa segunda-feira (19), a Avenida Brasil — aquela selva de concreto que já virou sinônimo de caos — testemunhou mais uma cena de horror. Uma senhora, ainda não identificada, cruzava a via quando um carro simplesmente não conseguiu parar a tempo. O baque foi seco, forte, daqueles que ecoa na memória de quem ouviu.
O motorista, sabe-se lá se por distração ou pelo trânsito maldito que já era intenso, não evitou o pior. Ele parou logo em seguida, é verdade. Mas o estrago já estava feito. A idosa, que aparenta ter mais de 60 anos — segundo os bombeiros que correram para o local —, foi levada direto para o Hospital Municipal Salgado Filho. O estado? Grave. Muito grave.
E o trânsito, ah, o trânsito... Como sempre na Avenida Brasil, o caos reinou absoluto. Quem precisava passar pela altura do Caju, sentido Zona Norte-Centro, se viu preso num engarrafamento monstruoso. Horas parado, olhando para a frente sem entender nada. Até que a CET-Rio chegou para tentar organizar a bagunça, mas você sabe como é: quando o estrago está feito, é difícil consertar.
As testemunhas, essas sim, contam histórias de arrepiar. Gritos, correria, desespero. Alguém ligou para a polícia, outro para os bombeiros. Mas no meio de tanto barulho de carro e buzina, até o socorro pareceu demorar mais do que devia.
E agora? A Polícia Civil já abriu inquérito para investigar as causas do acidente. Será que foi imprudência? Falha mecânica? Ou só mais um capítulo dessa loucura diária que é trafegar pela cidade? Uma coisa é certa: toda vez que uma história dessas acontece, a gente se pergunta quando é que a nossa mobilidade urbana vai deixar de ser uma roleta-russa.
