Imagine só: uma tarde comum, quarta-feira, 19 de agosto, no movimentado centro de Maricá. De repente — um barulho ensurdecedor de metal se contorcendo e vidros estilhaçando. Não era um terremoto, mas quase. Um carro, ainda não identificado pelas autoridades, simplesmente decidiu que a calçada era pouco e invadiu uma aconchegante loja de doces, daquelas que fazem a gente salivar só de passar na frente.
O que deveria ser um dia normal de trabalho se transformou num cenário de filme de ação — só que de verdade, com gente de carne e osso gritando e correndo desesperada. Testemunhas ainda parecem estar em choque, tentando processar o que os olhos viram. "Foi tudo muito rápido", comentou um senhor que preferiu não se identificar, ainda tremendo das pernas. "Um estrondo, e depois a poeira subindo. Parecia que o mundo ia acabar."
E não acabou, mas deixou marcas. A confusão foi tanta que o Corpo de Bombeiros e o SAMU precisaram correr para o local — e quando digo correr, é quase literalmente. Segundo informações preliminares (porque tudo ainda está muito fresco, né?), várias pessoas ficaram feridas. Umas mais leves, outras nem tanto. A sorte é que ninguém, até onde se sabe, perdeu a vida. Pequeno alívio no meio dessa trapalhada toda.
E agora, o que acontece?
O que levou o motorista a fazer essa manobra digna de dublê de Hollywood? A Polícia Militar já está nas investigações — e olha, duvido que foi só um "erro de cálculo". Especula-se por aí de tudo um pouco: problema mecânico? Mal súbito? Ou será que foi aquela distração clássica com o celular, que a gente tanto ouve falar? Bom, por enquanto, são só palpites. A verdade é que o motorista, coitado, também foi levado para o hospital. Será que ele vai conseguir explicar o inexplicável?
O trânsito na região, que já não é nenhum mar de rosas, ficou completamente caótico. Horas depois do susto, ainda dava para sentir a tensão no ar — e o cheiro de gasolina misturado com o doce queimado, uma combinação no mínimo surreal. A loja, é claro, ficou destruída. Estoque perdido, estrutura comprometida... o prejuízo deve ser salgado, para dizer o mínimo.
E as vítimas?
Ah, as vítimas. Pessoas comuns, que só estavam no lugar errado na hora errada. Funcionários, clientes, talvez até alguém que só foi comprar um bombom para alegrar o dia. A vida prega dessas peças, não é? Algumas já receberam alta, outras continuam sob observação. Torcemos para que todos se recuperem logo — dos cortes, dos hematomas e, principalmente, do susto.
Enquanto isso, Maricá tenta voltar à normalidade. Mas uma coisa é certa: ninguém que viu de perto essa cena surreal vai esquecer tão cedo o dia em que um carro resolveu fazer compras do jeito mais dramático possível.
