BR-070 vira palco de drama: carreta é consumida por chamas em Mato Grosso; motorista escapa ileso
Carreta destruída por incêndio na BR-070, em MT

Imagine a cena: uma tarde de segunda-feira, uma rodovia movimentada cortando o estado, e de repente, uma labareda monstruosa transformando um veículo de trabalho em um inferno particular. Foi exatamente isso que aconteceu na BR-070, próximo ao município de Jangada, nesta segunda-feira (19).

O motorista – herói anônimo desta história – estava sozinho na cabine quando o fogo decidiu dar as caras. A sorte, se é que podemos chamar assim, é que ele percebeu a fumaça a tempo de sair correndo. Saiu ileso, apenas com o susto de ver seu ganha-pão virar cinzas. Coisa de cinema, mas sem a pipoca.

Os bombeiros de Cuiabá e Acorizal foram acionados e chegaram pra dar um baile no fogo. Combater um incêndio desses não é brincadeira – é uma operação complexa, que demandou habilidade e coragem para controlar as chamas que ameaçavam se alastrar. Levaram água, espuma e muita técnica para apagar a fera.

E o trânsito? Ah, o trânsito...

Como era de se esperar, a BR-070 ficou um caos. Uma faixa da pista simplesmente sumiu do mapa útil por horas. A Polícia Militar rodoviária suou a camisa para organizar a bagunça e garantir que ninguém mais se metesse em encrenca. Só por volta das 16h, depois de muita água e paciência, que a via foi liberada – ainda que parcialmente.

E o que sobrou do caminhão? Basicamente, um esqueleto metálico. Uma carcaça retorcida e negra que serve de lembrete mórbido de como tudo pode mudar em questão de minutos. A carga, claro, também foi pro espaço. Prejuízo total, na casa dos milhares.

A causa do incêndio ainda é um mistério completo. Ninguém sabe ao certo o que deu início àquela tragédia ambulante. Especula-se que possa ter sido um superaquecimento mecânico, um problema elétrico ou até mesmo um simples descuido – mas no final das contas, são só palpites. Uma perícia técnica vai ter que entrar em cena para desvendar esse quebra-cabeça.

Incidentes como esse jogam um holofote brutal na importância da manutenção preventiva. Será que dava pra evitar? A gente nunca vai saber. O que importa agora é que, no meio de tanto ferro retorcido, o mais importante se salvou: a vida do motorista. O resto, bem, o resto a gente compra, conserta ou refaz.