
Uma cena de absoluto caos se instalou na PB-397, nas proximidades de Monteiro, no coração do sertão paraibano, nesta sexta-feira. Um caminhão carregado até as bordas com ração animal simplesmente perdeu o controle e tombou de forma brutal — o tipo de coisa que acontece em um piscar de olhos, mas cujas consequências duram uma eternidade.
Duas pessoas, que estavam na cabine na hora do impacto, infelizmente não resistiram aos ferimentos. Uma terceira, em condições que beiravam o milagre, sobreviveu e foi levada ás pressas para o hospital. O que restou foi um amontoado de metal retorcido e sacas de ração espalhadas pela pista, um verdadeiro retrato da fragilidade humana.
Os bombeiros, aqueles heróis de plantão que a gente só lembra na hora do desespero, correram para o local. Eles trabalharam contra o relógio — serra hidráulica, macas, aquele protocolo de emergência que a gente vê na TV mas nunca imagina que vai precisar. Conseguiriam retirar os ocupantes ainda com vida? A tensão era palpável.
Estrada Virou Palco de Drama
A PB-397, normalmente tranquila, se transformou num cenário de filme de terror por horas. O tráfego ficou completamente paralisado em ambos os sentidos, formando uma fila quilométrica de veículos e de curiosos — porque é incrível como tragédia atrai olhares, não é mesmo?
A Polícia Militar rodoviária assumiu o controle da situação, desviando os carros por rotas alternativas enquanto a perícia técnica fazia seu trabalho meticuloso. Afinal, era preciso entender o que levou aquele monstro de aço a capotar. Excesso de carga? Falha mecânica? Ou simplesmente um momento de distração, daqueles que custam tudo?
Uma das vítimas foi identificada como José Ricardo da Silva, nome que agora vai virar estatística triste nos registros de acidentes do estado. A outra pessoa ainda aguarda reconhecimento — uma tragédia dentro da tragédia.
O Que Fica Além do Acidente
Esse tipo de evento vai muito além do metal amassado. Ele expõe, de forma crua, os riscos que os profissionais do volante enfrentam diariamente nas estradas esburacadas do interior. Muitas vezes são horas e horas de viagem, pressão por entregas, estradas que não perdoam… tudo isso numa combinação perigosíssima.
Enquanto as famílias das vítimas se preparam para enterrar seus entes queridos, fica aquela pergunta que não quer calar: quando é que vamos dar a devida atenção para a segurança nas nossas rodovias? Quantas vidas precisam ser perdidas antes que algo mude?
O caso segue sob investigação. Mas uma coisa é certa: no sertão, a vida pode ser dura, mas a estrada, às vezes, é ainda mais.