Uma cena de puro caos tomou conta da BR-116 na manhã desta quarta-feira. Dois caminhões colidiram frontalmente no km 472, trecho que corta Feira de Santana, e o resultado foi simplesmente devastador.
Testemunhas que passavam pelo local contaram que o barulho da batida ecoou por toda a região. "Pareceu uma explosão", descreveu um motorista que preferiu não se identificar, ainda visivelmente abalado. "Nunca vi nada igual em todos os meus anos de estrada."
O cenário após o impacto
Os veículos ficaram completamente destruídos. A força do choque foi tão brutal que as carrocerias se entrelaçaram, formando um amontoado de ferro retorcido que mais parecia cenário de filme de ação. Só que aqui, infelizmente, a tragédia era real.
O Corpo de Bombeiros chegou rapidamente, mas o que encontraram não deixava margem para esperanças. As equipes trabalharam contra o tempo para resgatar as vítimas, usando equipamentos especiais para cortar o metal e acessar o interior dos veículos.
Trânsito parado por horas
Enquanto isso, a BR-116 virou um estacionamento a céu aberto. A Polícia Rodoviária Federal precisou interditar completamente a pista no sentido Salvador-Feira de Santana. Os motoristas que tinham compromissos urgentes ficaram desesperados, muitos abandonando seus carros na beira da estrada para tentar entender o que havia acontecido.
"Fiquei parado aqui por mais de três horas", contou um caminhoneiro que seguia para o sul do país. "É sempre tenso quando acontece uma coisa dessas. A gente fica pensando que poderia ser qualquer um de nós."
As investigações começam
Agora começa o trabalho de peritos para entender as causas exatas do acidente. A PRF já iniciou os procedimentos de praxe, mas especula-se que fatores como ultrapassagem indevida ou possível falha mecânica possam ter contribuído para a tragédia.
O que ninguém discute é que a BR-116, uma das principais rotas do Nordeste, precisa de atenção redobrada. Acidentes como esse servem como alerta cruel sobre os riscos que motoristas profissionais enfrentam diariamente.
Enquanto as famílias das vítimas choram suas perdas, resta a pergunta que não quer calar: até quando veremos cenas como essas se repetindo pelas estradas do país?
