Tragédia na Rodovia dos Imigrantes: Adolescente Perde a Vida ao Cruzar para Comprar Doce
Adolescente morre atropelado na Rodovia dos Imigrantes

Uma tarde que começou como qualquer outra terminou em tragédia. A gente até imagina o que passava pela cabeça dele — talvez a vontade de um doce, aquele desejo simples que todos nós temos. Mas o que deveria ser um momento banal se transformou numa cena de horror na Rodovia dos Imigrantes.

Era por volta das 19h30 de quarta-feira quando o garoto de 16 anos decidiu cruzar a rodovia. O objetivo? Comprar doces num estabelecimento comercial do outro lado da pista, na altura do km 42,5. Quem diria que uma decisão tão corriqueira teria um desfecho tão brutal.

O motorista do carro — um Honda Fit — simplesmente não teve chance. Como reagir quando alguém aparece de repente na pista? Testemunhas contaram que o adolescente tentou fazer a travessia a pé, mas a velocidade e o momento foram implacáveis. O impacto foi violento, daqueles que a gente nem quer imaginar.

O socorro que chegou tarde demais

O Samu apareceu rápido, eu até diria que foi rápido demais para o que encontraram. Mas algumas coisas nem a medicina mais avançada consegue resolver. O jovem estava em estado gravíssimo quando os paramédicos chegaram — múltiplos traumatismos, hemorragia interna, lesões que nem eu quero descrever em detalhes.

Eles tentaram de tudo, sabe? Fizeram manobras de reanimação no local, correram com ele para a UPA do Jardim Rio Branco. Mas às vezes a vida é assim: cruel e indiferente. O adolescente não resistiu e morreu pouco depois de chegar à unidade de saúde.

E agora, o que sobra?

A Polícia Militar Rodoviária abriu investigação — claro, é o protocolo. Mas me pergunto: quantas dessas tragédias precisam acontecer até a gente acordar? A rodovia não tem faixa de pedestre no local, e os estabelecimentos comerciais ficam do outro lado. Uma combinação perigosa, pra dizer o mínimo.

O corpo do jovem foi levado para o IML de Santos. Enquanto isso, a família — nossa, nem consigo imaginar a dor deles — deve estar se perguntando onde errou. A verdade é que ninguém errou. Às vezes, a vida prega essas peças horríveis.

E o motorista? Bom, ele prestou depoimento e foi liberado. Não havia sinais de embriaguez, nem nada que indicasse imprudência. Às vezes, o acidente é só isso: um acidente. Triste, devastador, mas inevitável.

Fica o alerta — mais um — sobre os perigos de travessias em rodovias. E fica a pergunta: quando é que vamos aprender?