
A noite de segunda-feira, 19 de agosto, ficou marcada por uma tragédia de partir o coração nas proximidades do Catetinho, aquele pedaço histórico do Distrito Federal. Dois veículos, um carro e uma moto, se envolveram numa colisão daquelas que não deixam chance – e o resultado foi a perda de duas vidas. Sim, duas pessoas morreram no local, segundo as primeiras informações que corriam soltas entre os bombeiros que compareceram ao cenário.
O clima era pesado. Por volta das 22h30, o silêncio daquela região foi quebrado pelo estrondo metálico do impacto. Quando a equipe do Corpo de Bombeiros (é, o bom e velho CBMDF) chegou, deparou-se com a cena mais dura do nosso trabalho: não havia mais o que fazer pelas vítimas. Aquele desespero mudo que só o trânsito é capaz de provocar.
E os envolvidos? Ainda é um quebra-cabeça que a Polícia Militar do DF tenta montar. Os nomes? Ainda não foram liberados – a não ser para os familiares, que receberam a notícia mais devastadora que alguém pode ouvir. Imagina só, uma noite qualquer, comum, e de repente… tudo vira história.
O Local do Acidente: Uma Via que já foi Palco de Outras Dores
O acidente rolou na DF-001, altura do Catetinho. Quem conhece a área sabe – a via não é exatamente desconhecida dos registros do DER/DF. Já teve outros episódios, talvez menos graves, mas sempre com aquele gosto amargo de "poderia ter sido evitado".
E agora, com essa fatalidade, volta aquele questionamento que a gente sempre faz depois que a tragédia bate à porta: a sinalização está adequada? A velocidade média nas proximidades é respeitada? São perguntas que ficam no ar, mais pesadas que o próprio cerrado.
E Agora, José?
O que resta é a investigação. A PMDF vai catar cada pedacinho de evidência, conversar com quem viu, checar imagens de câmeras de segurança – tudo pra tentar entender como foi que aquela história virou estatística. Será que foi ultrapassagem indevida? Falha mecânica? Ou simplesmente o destino sendo cruel como só ele sabe ser?
Enquanto isso, duas famílias se despedem de entes queridos. E a gente fica aqui, pensando na imprevisibilidade da vida, na importância de dirigir como se cada curva fosse a última. Porque, né? Às vezes, é.