
Parece que o Rio de Janeiro está prestes a dar um salto — ou melhor, um deslize — na mobilidade urbana. A prefeitura, sempre cheia de planos ambiciosos (e polêmicos), está de olho nos corredores do BRT e pensando em transformá-los em algo mais… digamos, sobre trilhos.
Sim, você leu certo. A ideia é substituir os famosos — e nem sempre amados — ônibus articulados por Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) ou Veículos Leves sobre Pneus (VLP). E o preço? Ah, só uns R$ 12 bilhões. Peanuts, né?
O que muda na prática?
Se você já ficou preso no BRT num dia de chuva, sabe que qualquer mudança é bem-vinda. O projeto, ainda em fase de estudos, promete:
- Mais conforto (adeus, balanços bruscos!)
- Menos poluição (os novos veículos seriam elétricos)
- Integração com outros modais (porque ninguém merece ficar trocando de cartão)
Mas calma lá — antes que você comece a comemorar na frente do espelho, é bom lembrar: obras no Rio têm o timing de uma novela das nove. E com orçamento bilionário, é melhor não segurar o espirro.
E os passageiros?
"Ah, mas e eu que uso o BRT todo dia?" — você, provavelmente. Bom, a prefeitura garante (ou pelo menos tenta) que a transição será feita sem deixar ninguém a pé. Mas, entre nós, já vimos esse filme antes, não é mesmo?
Enquanto isso, nos gabinetes, o debate esquenta. Alguns defendem que o VLT é mais durável; outros juram que o VLP sai mais barato. E tem ainda quem diga que o Rio deveria investir em tele transporte — mas aí já é pedir demais.
Uma coisa é certa: se der certo, pode ser um divisor de águas para o transporte público carioca. Se der errado… bem, pelo menos vai render umas boas histórias para contar no bar.