
Numa jogada que pode mudar o jogo do transporte carioca, o prefeito Eduardo Paes desembarcou com um projeto que promete botar ordem no caos da mobilidade urbana. O BRT Metropolitano — sim, aquele que todo mundo tá comentando — foi apresentado com pompa e circunstância, e olha que a coisa parece séria.
Não é só mais um busão qualquer. A proposta é conectar regiões que hoje vivem no limbo do transporte público, com corredores exclusivos e estações modernas. Imagina só: de Santa Cruz à Barra da Tijuca sem aquela saga de três conduções e duas horas de percurso. Quase um milagre, diriam os mais céticos.
Detalhes que fazem diferença
O projeto — que já nasce polêmico, como tudo no Rio — prevê:
- Quase 40 km de corredores exclusivos (sem motoqueiro cortando pela direita, amém!)
- Estações com acessibilidade completa (finalmente!)
- Integração com outros modais (trem, metrô, barca — o pacote completo)
- Tecnologia de ponta nos veículos (ar condicionado que funciona, pasme!)
Paes, sempre teatral, garantiu que dessa vez é pra valer: "Não vai ser mais um projeto que fica no papel", disparou, com aquela cara de quem já ouviu muita piada pronta sobre obras que nunca saem do PowerPoint.
E o carioca, o que acha?
Nas redes sociais, a divisão é clara. De um lado, os otimistas que já estão escolhendo o assento preferido mentalmente. Do outro, os veteranos de tantas promessas não cumpridas, torcendo o nariz. "Acreditar quando vir", resume um morador de Campo Grande, enquanto outro, da Zona Norte, comenta: "Se funcionar metade do prometido, já tá ótimo".
Enquanto isso, os especialistas em transporte — aqueles que realmente entendem do riscado — destacam dois pontos cruciais: o impacto na redução do tempo de deslocamento e a (esperada) diminuição dos engarrafamentos crônicos. Mas todos concordam num ponto: a execução precisa ser impecável.
O cronograma? Ainda nebuloso. Os recursos? "Garantidos", segundo a prefeitura. E o carioca? Esse fica naquele misto de esperança e ceticismo que só quem vive no Rio conhece tão bem.