
Imagine acordar com a notícia de que sua cidade agora está no topo de um ranking que ninguém quer aparecer. Foi o que aconteceu com Teófilo Otoni, em Minas Gerais, depois daquela sexta-feira negra na BR-116.
O que começou como um dia normal terminou em tragédia: um caminhão desgovernado colidiu frontalmente com um ônibus de excursão. O estrago? 39 vidas perdidas em questão de segundos. A cena, segundo testemunhas, era digna de filme de terror — só que real.
Os números que chocaram
Com esse acidente, Teófilo Otoni pulou para o 7º lugar no ranking nacional de violência no trânsito. Mas olha só a reviravolta: o governo mineiro veio com tudo contestando esses dados. Segundo eles, a metodologia estaria "enviesada e descontextualizada".
"É como se um único evento definisse toda uma cidade", disparou o secretário de Transportes, visivelmente irritado durante a coletiva. Ele tem um ponto — será que um acidente, por mais horrível que seja, pode resumir a realidade de um lugar?
O que realmente aconteceu naquele trecho da rodovia?
Detalhes começam a surgir:
- O caminhão estava com os freios comprometidos (surpresa, né?)
- O motorista do ônibus tentou uma manobra desesperada
- A pista estava molhada da chuva que caía desde o amanhecer
E agora? Enquanto as famílias choram seus mortos, a prefeitura local promete "medidas drásticas" para melhorar a segurança viária. Só que, entre promessas e ações, sabemos como é — tem sempre um abismo.
PS: Os comerciantes da região já reclamam que o turismo caiu pela metade desde o acidente. Como se não bastasse a dor, o prejuízo econômico dá o ar da sua graça.