
A vida pode mudar num piscar de olhos. Foi o que aconteceu com um adolescente de 16 anos em Teresina, único sobrevivente de um acidente que deixou três mortos no último mês. Depois de semanas hospitalizado — entre suspiros e aparelhos —, o jovem finalmente recebeu alta médica. Mas a história não termina aí.
O caso, que chocou a capital piauiense, ganhou novos capítulos esta semana. O motorista envolvido na colisão foi formalmente indiciado por... homicídio qualificado! Sim, você leu certo. As investigações apontam que ele não apenas dirigia de forma irresponsável, mas talvez soubesse dos riscos que corria.
O que realmente aconteceu naquela noite?
Segundo testemunhas — e aqui a coisa fica tensa —, o veículo estaria em velocidade "absurda" pela Avenida Frei Serafim, uma das mais movimentadas da cidade. O carro, dizem, "voava baixo" antes de colidir frontalmente com outro automóvel. O estrago? Três vidas perdidas instantaneamente.
O adolescente sobrevivente, milagrosamente, escapou com fraturas e trauma craniano. Médicos do Hospital de Urgência de Teresina chegaram a temer pelo pior. "Ele deu trabalho, mas é um guerreiro", confessou uma enfermeira que acompanhou o caso.
E o suspeito?
Bom, aí a trama engrossa. O condutor — cujo nome não foi divulgado — não estava bêbado (o teste do bafômetro provou isso). Mas... e sempre tem um mas... a perícia encontrou indícios de que ele:
- Conhecia os riscos da direção perigosa
- Já tinha histórico de infrações graves
- Pressionou o acelerador mesmo vendo o perigo
Não é à toa que o Ministério Público optou pela qualificadora. "Quando alguém age com dolo eventual, assumindo os riscos, a lei é clara", explicou um promotor envolvido no caso, enquanto ajustava os óculos com ar grave.
Enquanto isso, o adolescente — cuja identidade também permanece em sigilo — tenta reconstruir a vida. A família evitou falar com a imprensa, mas vizinhos contam que ele ainda "anda assustado" e evita passar pelo local do acidente. Quem pode culpá-lo?
E você, o que acha? Será que a justiça será feita nesse caso que mistura tragédia, sobrevivência e — pasme — possíveis más intenções? O tempo dirá. Enquanto isso, Teresina ganha mais um capítulo triste em sua história no trânsito.