
A estrada que deveria ser caminho de fé tornou-se palco da mais cruel fatalidade. Neste sábado, 28 de setembro, a BR-262 — aquela mesma que corta o coração do Centro-Oeste mineiro — testemunhou uma cena que deixaria qualquer um de cabelo em pé.
Era por volta das 6h30 da manhã, o sol ainda tentando romper a madrugada, quando um homem simples, um romeiro em sua jornada espiritual, foi literalmente colhido pela imprudência. Uma moto, pilotada por alguém que nem deveria estar ali — sem habilitação, imagine só — atingiu em cheio o peregrino.
O que a polícia descobriu vai te chocar
Quando a Polícia Militar chegou ao local, o cenário era desolador. O romeiro, ainda não identificado, já não tinha sinais vitais. Mas a verdadeira bomba veio quando revistaram o motociclista: além de dirigir sem a devida permissão, o sujeito estava com drogas. Sim, você leu direito.
Parece roteiro de filme, mas é a pura realidade das nossas estradas. O condutor da moto, um homem de 26 anos — jovem demais para carregar esse peso na consciência — agora responde por homicídio culposo no trânsito. Culposo? Às vezes me pergunto se essa classificação ainda faz sentido.
Um final de semana que terminou em tragédia
O corpo do romeiro foi encaminhão para o IML de Divinópolis, enquanto o motociclista, após receber atendimento médico, foi direto para a delegacia. A motocicleta, claro, foi apreendida para os devidos procedimentos.
E sabe o que é mais revoltante? Esse não é um caso isolado. Todo fim de semana, nossas rodovias viram cenário de histórias similares — algumas com final feliz, outras, como essa, que terminam em luto.
A BR-262, que deveria conectar pessoas e comunidades, mais uma vez mostrou sua face mais cruel. E fica aquela pergunta que não quer calar: até quando vamos conviver com essa mistura explosiva de imprudência, falta de fiscalização e drogas nas nossas estradas?