
Salvador está no centro de uma discussão que mistura mobilidade urbana, segurança e um tanto de polêmica. A Operação Motofaixa, que já virou assunto nas rodas de conversa, promete mexer com o dia a dia de quem circula pela cidade. E não é pouco.
Diego Brito, o secretário de Mobilidade, deu os detalhes — e a coisa é séria. A ideia? Reduzir acidentes, claro, mas também dar um jeito naquela bagunça que todo mundo conhece. Afinal, quem nunca ficou preso no trânsito, olhando para o relógio e pensando "aqui não"?
O que muda na prática?
Primeiro: as motos. Elas são as protagonistas (ou vilãs, dependendo do ponto de vista). A operação vai focar em fiscalizar quem anda fora da faixa exclusiva — e olha, tem gente que acha que Salvador é um autódromo particular. Multas? Sim, e não vai ser pouco.
Mas não é só sobre punir. Brito falou em educação no trânsito, campanhas de conscientização e, pasmem, até em melhorar a sinalização. Coisa que, convenhamos, já devia ter acontecido há tempos.
E os números?
Aqui é que a coisa pega. Segundo dados da secretaria, os acidentes envolvendo motos representam quase 40% dos casos graves na cidade. Quase metade! E olha que a gente nem tá falando daqueles "raspões" de leve — são quedas feias, batidas fortes, gente no hospital.
"É inaceitável", diz Brito, com aquela cara de quem já viu muita coisa. E ele tem razão. Salvador merece um trânsito melhor, mais seguro, menos caótico. Mas será que essa operação vai resolver? Bom, aí já é outra história...
Ah, e para quem acha que é só blá-blá-blá: as ações já começaram em pontos críticos como a Avenida Paralela e a Orla. Resultados? Ainda é cedo para dizer, mas o povo tá de olho.