Era pra ser mais uma manhã comum no trânsito caótico da Grande Belo Horizonte, mas o que se viu foi praticamente uma cena de filme de ação. Um ônibus urbano simplesmente começou a pegar fogo — e não foi aquela chaminazinha tímida, não. Estou falando daquelas labaredas que parecem ter vida própria, se espalhando com uma velocidade que dava medo só de olhar.
O negócio aconteceu por volta das 8h30 da manhã desta segunda-feira, lá na Avenida João César de Oliveira, no bairro Cinco. Segundo as testemunhas — que ainda devem estar com o coração nas mãos —, o fogo começou na parte de trás do veículo. De repente, era só fumaça. Dois minutos depois? Um inferno sobre rodas.
"Parecia que ia explodir a qualquer momento"
Um vídeo que circula nas redes sociais — aquele tipo de coisa que a gente vê e logo pensa "nossa, que sorte não estar ali" — mostra as chamas consumindo o ônibus inteiro. O fogo avançava tão rápido que dava a impressão de que o veículo era feito de papel. Os bombeiros, heróis de sempre, chegaram rápido e controlaram o incêndio, mas o estrago já estava feito: só sobrou a carcaça do ônibus.
O que mais assusta nesses casos é a velocidade. Uma passageira, que preferiu não se identificar — e quem pode culpá-la? — contou que mal deu tempo de processar o que estava acontecendo. "A gente sentiu um cheiro estranho, depois virou aquilo tudo. Descemos correndo, com medo de que o ônibus explodisse. Foi a correria que você já viu", relatou, ainda visivelmente abalada.
Como algo assim acontece?
Bom, a pergunta que não quer calar: o que diabos causa um incêndio desses? Os especialistas em trânsito que conversei apontam que superaquecimento do motor ou problemas no sistema elétrico são os suspeitos usuais. Mas a verdade é que, no calor do momento — literalmente —, ninguém estava muito preocupado com as causas técnicas.
O importante mesmo é que ninguém se feriu. O motorista, que deve ter tido o susto da vida dele, conseguiu esvaziar o ônibus a tempo. Todos saíram ilesos, apenas com aquele susto que fica ecoando na memória.
Enquanto isso, o trânsito na região ficou completamente caótico — como se já não fosse suficiente a confusão de sempre naquela área. A via precisou ser interditada parcialmente, e os outros motoristas que tentavam passar pelo local precisaram buscar rotas alternativas.
Agora, o que fica é aquela sensação de "e se...". E se tivesse acontecido em um túnel? E se tivesse crianças no ônibus? E se o fogo tivesse se espalhado ainda mais rápido? Perguntas que a gente prefere nem ficar imaginando.
Os bombeiros ainda investigam as causas exatas do incêndio, mas uma coisa é certa: essa história vai servir de alerta para a frota de ônibus da região. Porque ninguém merece passar por um susto desses no meio do caminho para o trabalho.
