Não foi um dia qualquer na movimentada BR-251. Por volta das 10h desta sexta-feira (25), um ônibus de viagem perdeu o controle e tombou na pista, deixando um rastro de preocupação e feridos. O acidente — que poderia ter sido ainda pior — aconteceu num trecho conhecido por suas curvas sinuosas, onde até os motoristas mais experientes pisam no freio com respeito.
Segundo testemunhas, o veículo vinha em velocidade considerável quando, de repente, começou a "dançar" na pista. "Parecia que o motorista lutava contra o volante", contou um morador local que preferiu não se identificar. Em questão de segundos, a lei da gravidade fez seu trabalho: o ônibus capotou, arrancando gritos de passageiros assustados.
O socorro que fez a diferença
Quem passava pelo local não pensou duas vezes. Enquanto uns ligavam para o SAMU, outros corriam em direção ao veículo acidentado — desses heróis anônimos que nunca aparecem nos jornais, mas fazem toda a diferença. Os bombeiros chegaram em tempo recorde, mas a cena já estava montada: vidros estilhaçados, malas espalhadas e, claro, gente precisando de ajuda.
"A gente treina para isso, mas nunca se acostuma", confessou um socorrista enquanto enfaixava o braço de uma senhora que tremia como varinha de condão. Ao todo, oito passageiros foram levados para hospitais da região. Nada de mortes, graças a Deus — mas ferimentos que vão desde escoriações leves até fraturas mais sérias.
E agora, o que dizem as autoridades?
A Polícia Rodoviária Federal já está no caso, claro. O primeiro boletim oficial fala em "possível falha mecânica", mas ninguém quer precipitar conclusões. O motorista — que saiu praticamente ileso — será ouvido, assim como as testemunhas. Enquanto isso, o trecho da rodovia ficou interditado por quase quatro horas, causando aqueles engarrafamentos que deixam qualquer um de cabelo em pé.
O que ninguém discute é a sorte de ter sido pior. Num país onde acidentes rodoviários fazem parte da triste rotina, esse poderia ter virado mais uma estatística dolorosa. Desta vez, o saldo foi de susto, alguns ossos quebrados e uma lição: nessas estradas brasileiras, até a viagem mais tranquila pode virar um pesadelo em segundos.
