
Não é todo dia que as ruas de Nova York testemunham uma cena tão dantesca quanto esta. Um daqueles ônibus vermelhos de dois andares — sabe, os que todo turista adora — simplesmente capotou na movimentada Quinta Avenida. E olha, o resultado foi tão feio quanto você pode imaginar.
Mais de cinquenta passageiros, a maioria brasileiros — é isso mesmo, nossos conterrâneos — estavam ali só curtindo o passeio quando o mundo literalmente virou de cabeça para baixo. O que deveria ser um dia de fotos e lembranças felizes se transformou num pesadelo de aço amassado e gritos.
O momento do desastre
Testemunhas contam que foi tudo muito rápido. Um estrondo ensurdecedor, vidros estilhaçando por toda parte, e depois... silêncio. Um daqueles silêncios pesados que doem mais que o barulho. As primeiras pessoas a correrem para ajudar se depararam com cenas que dificilmente esquecerão.
— Parecia um filme de terror — disse um vendedor de cachorro-quente que estava a menos de cinquenta metros do local. — Gente saindo pelas janelas, chorando, sangrando... uma coisa lamentável.
O resgate e os feridos
Os bombeiros nova-iorquinos, esses heróis de uniforme, chegaram em menos de oito minutos. Mas oito minutos pode ser uma eternidade quando você está preso num amontoado de metal retorcido. Dezoito pessoas foram levadas às pressas para hospitais da região — algumas em estado gravíssimo, outras com ferimentos que, ainda que menos severos, deixarão marcas para sempre.
E tem mais: pelo menos uma criança estava entre os feridos. Imagina só o desespero dos pais...
As investigações
Agora começa a parte das perguntas sem resposta. O que será que aconteceu? Falha mecânica? Erro humano? Excesso de velocidade? A polícia local já confirmou que o motorista — milagrosamente ileso — está sendo interrogado. Os peritos examinam cada centímetro do veículo acidentado, buscando pistas que expliquem o inexplicável.
O consulado brasileiro em Nova York já acionou todos os protocolos de emergência. Eles trabalham num daqueles processos burocráticos que, em situações normais, nos enchem de paciência — mas que agora são a única esperança de famílias desesperadas por informações.
O impacto na comunidade
Essa tragédia me faz pensar: a gente sempre acha que acidentes graves só acontecem com os outros, até que um dia... bom, até que um dia não acontecem mais. Nova York é uma cidade que nunca dorme, mas hoje certamente está um pouco mais silenciosa. E o Brasil, do outro continente, chora junto.
O que restou do ônibus — uma escultura de metal dilacerado — já foi removido. Mas as marcas no asfalto e na memória coletiva permanecerão por muito, muito tempo.