
Era pra ser mais um dia normal na BR-174, aquela estrada que corta Roraima como uma cicatriz no mapa. Mas o normal, sabe como é, às vezes vira pó em segundos. Por volta das 18h30 de quinta-feira (21), o que deveria ser apenas o vai-e-vem do fim de tarde se transformou num cenário de pesadelo.
Uma colisão frontal—daquelas que o estômago embrulha só de imaginar—entre um carro de passeio e uma motocicleta. O choque foi violento, brutal mesmo. Quem viu diz que o barulho ainda ecoa na cabeça.
A motociclista, uma mulher que ainda não teve o nome revelado—porque a família precisa ser avisada primeiro, né?—não aguentou o impacto. Os socorristas correram, fizeram o que podiam, mas já era tarde. Ela morreu no local, ali mesmo no asfalto quente, no km 110 da BR-174, trecho que liga Mucajaí a Alto Alegre.
E Agora, José?
O motorista do carro… bem, esse teve mais sorte. Saiu ileso, sem um arranhão. Mas deve estar se perguntando, até agora, como tudo aconteceu tão rápido. A Polícia Rodoviária Federal já está com a case, tentando juntar as peças desse quebra-cabeça triste. Será que foi uma ultrapassagem mal calculada? Desatenção? Ninguém sabe ao certo ainda.
O pior é que essa não é a primeira e, infelizmente, não será a última. As estradas do norte do país, muitas vezes mal conservadas e escuras à noite, são palco constante desse tipo de tragédia. A gente lê, comenta e segue em frente, até que um dia bate mais perto.
O Que Fica?
Além da dor de uma família que perdeu alguém—e que provavelmente nem sabe ainda—fica o alerta. Dirigir não é brincadeira, não é só virar volante e acelerar. É atenção redobrada, especialmente numa rodovia movimentada como a 174. Uma distração de um segundo pode custar uma vida inteira.
Enquanto isso, o IML foi acionado para remover o corpo. E a PRF… bem, a PRF segue no seu trabalho duro de tentar descobrir o que, de fato, virou o mundo dessa mulher de ponta-cabeça.