
Era pra ser mais uma manhã comum na movimentada Avenida Raul Barbosa, em Fortaleza. Mas o que começou como um dia tranquilo virou um pesadelo para uma mulher que fazia sua caminhada rotineira. Por volta das 7h30, o barulho de pneus cantando no asfalto e gritos cortou o ar.
Segundo testemunhas — um grupo de trabalhadores que aguardava o ônibus —, o carro simplesmente "apareceu do nada", como descreveu um senhor que preferiu não se identificar. A vítima, uma mulher de aproximadamente 45 anos (ninguém soube precisar ao certo), foi lançada a vários metros de distância.
O socorro que demorou a chegar
O que mais chocou os presentes foi a demora do atendimento. "A gente ligou, ligou, e nada do SAMU aparecer", contou uma vendedora ambulante, ainda tremendo. Enquanto isso, a moça ficou lá, no chão quente de Fortaleza, com a perna claramente fraturada.
Só pra você ter ideia:
- O acidente aconteceu às 7h30
- O primeiro socorro só chegou 25 minutos depois
- O motorista fugiu sem prestar assistência — típico, não?
Quando finalmente a ambulância apareceu, a cena já estava tomada por curiosos e alguns poucos que tentavam ajudar. A polícia, é claro, apareceu só depois que a vítima já tinha sido levada.
E agora, José?
A Avenida Raul Barbosa já é conhecida por ser um verdadeiro campo minado para pedestres. Semáforos que não funcionam, motoristas que parecem estar participando de um rali — e os pobres mortais que tentam simplesmente atravessar a rua.
"Todo mundo sabe que aqui é perigoso, mas a prefeitura finge que não vê", disparou um morador local, visivelmente irritado. E ele tem razão: só este ano, já foram 7 atropelamentos neste mesmo trecho.
A vítima foi levada para o Hospital Geral de Fortaleza. O estado dela? Estável, mas com múltiplas fraturas. E o motorista? Sumiu no mundo, como se nada tivesse acontecido. A polícia diz que está "investigando", mas você sabe como essas coisas funcionam...