
Era um dia comum em São Paulo até que o barulho de metal se torcendo ecoou pela avenida. Um mototaxista — sem carteira de motorista e com perfil falsificado no aplicativo — colidiu com outro veículo. O resultado? Uma vida perdida e uma decisão judicial que está dando o que falar.
Pois é. O sujeito, que nem deveria estar ali, conseguiu um habeas corpus e agora está solto. A defesa alegou que ele não tinha intenção de matar ninguém — mas será que isso basta? Enquanto isso, a família da vítima chora uma perda que nunca deveria ter acontecido.
O que deu errado?
Vamos por partes:
- Documentação zero: O cara rodava sem CNH, algo que deveria ser verificado pelo app
- Identidade falsa: Cadastro feito com dados que não eram dele — e ninguém percebeu
- Fiscalização? Onde estava? Parece que ninguém tá olhando esses aplicativos direito
E o pior? Isso não é caso isolado. Quantos outros estão por aí, fingindo ser quem não são, enquanto a gente confia e paga por um serviço que deveria ser seguro?
O que diz a Justiça
O juiz aceitou o argumento de que não houve dolo — ou seja, o mototaxista não quis matar ninguém. Mas e a negligência? Dirigir sem habilitação não é brincadeira, muito menos quando vidas estão em jogo.
"A decisão leva em conta o princípio da presunção de inocência", diz um trecho da sentença. Tudo bem, mas e o princípio de não deixar gente despreparada pilotando por aí?
Enquanto o processo segue, o aplicativo — que não vou nomear aqui — diz que "repudia qualquer tipo de fraude". Bonito no papel, mas cadê a ação concreta?
E agora?
A cidade fica com várias perguntas no ar:
- Quem fiscaliza esses motoristas de app?
- Por que os sistemas de verificação falham tanto?
- Até quando vão acontecer casos assim?
Enquanto isso, o trânsito continua caótico, os aplicativos seguem operando e famílias choram suas perdas. Alguém tem que botar ordem nessa bagunça — e rápido.