
Não deu outra. O motorista que atropelou um corredor durante uma manhã aparentemente comum — dessas que começam com café torrado e terminaram em tragédia — teve a prisão mantida após passar pela tal da audiência de custódia. A decisão saiu rápido, quase como um soco no estômago: a Justiça não vai soltar o cara tão cedo.
O caso, que virou assunto nas ruas e nos grupos de WhatsApp, aconteceu numa daquelas vias movimentadas onde todo mundo corre contra o relógio. Só que, dessa vez, o relógio venceu. O corredor, que mal tinha começado seu treino, foi atingido com uma violência que deixou até os bombeiros de cara. "Nunca vi coisa parecida", confessou um dos socorristas, ainda abalado.
Detalhes que impressionam
Testemunhas contam que o motorista — cujo nome a gente omite porque a lei é clara — parecia estar numa velocidade que não combinava nem um pouco com a rua estreita. "Foi um estouro, depois um baque, e quando a gente viu...", descreve uma moradora, fazendo aquela pausa dramática que só quem viveu o susto sabe fazer.
O que aconteceu depois foi aquela correria:
- O carro capotou não uma, não duas, mas três vezes (sim, três!)
- A vítima foi arremessada a metros de distância
- O motorista tentou fugir, mas... bem, não conseguiu
Na delegacia, o sujeito alegou que não viu o corredor. Só que aí, meu amigo, as câmeras de segurança contaram outra história — e a Justiça gosta mais da versão das câmeras do que da "versão criativa" do condutor.
O que diz a lei
O juiz responsável pelo caso — um cara que não tem fama de bonzinho — foi direto ao ponto: "Quando você escolhe dirigir como se estivesse em um videogame, as consequências vêm em modo hard". A frase pode até soar dura, mas reflete o pensamento de muitos que estão cansados de ver histórias assim se repetirem.
E olha que o defensor do motorista tentou de tudo:
- Argumentou que seu cliente é "pai de família" (como se isso fosse carta branca)
- Disse que ele nunca tinha sido preso antes (até parece que isso é mérito)
- Pediu liberdade provisória (o juiz riu — não, pera, só ignorou)
Agora o caso segue seu rumo, enquanto o corredor — esse sim, a verdadeira vítima da história — tenta se recuperar dos ferimentos. A família dele, por sinal, já anunciou que vai processar o motorista até a última instância. E, pelo andar da carruagem, eles têm grandes chances de ganhar.