Tragédia no trânsito: homem morre após capotar ao desviar de capivara em rodovia de Goiás
Motorista morre ao capotar ao desviar de capivara em GO

Uma cena que começa como comum nas estradas do interior — um animal cruzando a pista — terminou em tragédia nas primeiras horas desta quinta (15). Por volta das 3h30, um homem ainda não identificado dirigia seu carro por uma rodovia de Goiás quando, de repente, uma capivara surgiu na frente do veículo.

Segundo relatos dos bombeiros que atenderam a ocorrência, o condutor fez uma manobra brusca para evitar o choque. Só que o destino pregou uma peça cruel: o carro saiu da pista, capotou várias vezes e parou só quando bateu num barranco.

O resgate que não chegou a tempo

Quando a equipe de socorro chegou — e olha que foram rápidos, em menos de 20 minutos — já era tarde. O motorista estava sem vida, preso às ferragens. Os bombeiros precisaram usar equipamentos pesados pra retirar o corpo. Dá pra imaginar a cena? Triste demais.

Curiosidade macabra: a capivara, suposta "culpada" pelo acidente, saiu ilesa. Sim, o bicho simplesmente voltou pro mato como se nada tivesse acontecido. A ironia da natureza, né?

Alerta nas estradas rurais

Especialistas em trânsito já avisam há tempos: nessas estradas de interior, onde a mata fica colada no asfalto, o perigo é constante. Só no último ano, umas 15 ocorrências assim foram registradas só em Goiás — mas essa foi a primeira com vítima fatal.

Dicas básicas que poderiam ter evitado a tragédia:

  • Reduzir a velocidade em áreas sinalizadas como passagem de animais
  • Manter faróis baixos pra não cegar os bichos
  • Nunca fazer manobras bruscas — às vezes é melhor frear em linha reta

Mas convenhamos: na hora do susto, com um bicho desse tamanho na frente do carro, quem consegue pensar racionalmente? A gente só reza pra nunca passar por isso.

O corpo foi encaminhado ao IML, e a polícia vai investigar se havia outros fatores — álcool, sono, excesso de velocidade. Mas a verdade é que, no fim das contas, foi mais um daqueles acidentes absurdos que deixam a gente pensando na fragilidade da vida.