A noite de sexta-feira (23) ficou marcada por uma cena de absoluta covardia nas ruas do Distrito Federal. Por volta das 22h, um homem, cuja identidade ainda é um mistério, caminhava pela via da EpTG (Estrada Parque Taguatinga), perto da ponte do Rio Descoberto, quando foi brutalmente atingido por um carro.
E o que aconteceu depois? O que qualquer ser humano com um mínimo de decência faria? Parar. Tentar ajudar. Chamar socorro. Mas não. O motorista — se é que podemos chamar assim de alguém que age com tamanha frieza — simplesmente pisou fundo no acelerador e desapareceu na escuridão, deixando uma vida se esvaindo no asfalto.
Uma morte solitária e evitável. É assim que se pode resumir o fim daquela vítima. Quem era ele? O que estava fazendo ali? Ninguém sabe ao certo. A Polícia Militar chegou ao local, mas já era tarde demais. Tudo o que restou foi o silêncio e a pergunta que não quer calar: como alguém pode simplesmente fugir assim?
Busca por Justiça (e por um Suspeito)
O Batalhão de Trânsito assumiu o caso e agora vasculha pistas — e acreditem, não são muitas. Não há descrição do veículo, muito menos da placa. Nada. A única esperança são testemunhas que talvez tenham visto algo. Alguém que passava por ali na hora exata. Alguém que se incomode com a injustiça do acontecido.
É de cortar o coração pensar que, enquanto famílias se preparavam para o fim de semana, um homem perdia a vida de forma tão violenta e, pior, solitária. O DF — que já vive sob o constante caos do trânsito — agora chora mais uma morte que poderia, sim, ter sido evitada.
Se você sabe de algo, qualquer coisinha que seja, fale. A omissão, às vezes, é tão cruel quanto o crime.
